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Candidíase: O que é, sintomas, causas e tratamentos

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Uma doença bastante comum entre as mulheres principalmente, a candidíase é fácil de ser tratada e controlada com o uso de cremes e pomadas próprias. O microrganismo que provoca a doença costuma causar desconforto na região íntima, além de coceira, inflamação e secreção.

Com a baixa imunidade do organismo, o ambiente genital acaba facilitando a proliferação e aumento de alguns microrganismos que ali convivem entre si. Com esse desequilíbrio, algumas doenças estão mais propensas a se desenvolver.

Para entender mais sobre a candidíase, como ela é causada, quais os sintomas e os tratamentos, continue lendo.

O que é candidíase?

pomada para candidiase
Créditos: areademulher.r7.com

A candidíase é uma doença causada por um fungo, a Candida sp, que de forma infecciosa ataca a região e sistema genital na maioria das vezes, mas também pode se desenvolver em outros sistemas.

É um tipo de infecção bastante comum entre as mulheres, e embora aconteça principalmente no sistema genital, não é considerada uma infecção ou doença sexualmente transmissível. Além disso, ela também possui variações clínicas e tipos diferentes de candidíase que serão descritos ao longo deste artigo.

Os sintomas costumam ser diferentes para cada um dos tipos, e as infecções também acometem sistemas diferentes, e causam desconfortos diferentes. Quando a infecção acontece na região vaginal, uma das principais reclamações é sobre o corrimento vaginal.

Além disso, a candidíase pode se mostrar através de vários sinais. Quando se trata da infecção vulvovaginal, ela acontece em cerca de 75% das mulheres ao longo da vida. E nesses casos, de 40 a 45% deles podem sofrer da doença mais de uma vez ao longo da vida.

Quando o assunto é sobre infecção fúngica, a Candida sp, é a espécie que causa o desconforto, além disso, ela pode estar presente em outras partes ou sistemas do corpo humano. Tudo varia e depende do quadro clínico de cada paciente.

A candidíase é considerada uma infecção oportunista, ela pode permanecer em um organismo saudável por muito tempo e não se manifestar. Mas dependendo do momento em que esse mesmo organismo se encontre, a infecção pode aumentar e aí os sintomas aparecem e podem se alastrar para outras partes.

Sobre a Candida

candidiase masculina
Créditos: cmmartins.com.br

Candida é o nome dado ao gênero do fungo que provoca a candidíase. Ele pode se manifestar de formas diferentes, desde infecções nas mucosas, mais superficiais, até casos mais graves afetando os órgãos internos do trato urinário, causando pneumonia, ou afetando o esôfago por exemplo.

O gênero possui dezenas de espécies e podem provocar quadros de micoses no ser humano. Além disso, grande parte das vezes que esse tipo de fungo afeta um organismo, a espécie geralmente é a Candida albicans.

A infecção normalmente não causa quadros graves em pacientes saudáveis, o problema está em quem possui problemas no sistema imunológico, ou são pacientes imunossuprimidos, idosos, ou que já possuam outro tipo de doença grave.

Em todo caso, a Cândida pode se tornar resistente em um organismo com sistema imunológico debilitado. Com isso, o fungo pode entrar em camadas mais profundas e atingir órgãos internos, causando inclusive infecção generalizada. Nesse caso é chamada de candidíase invasiva.

Ao longo deste artigo, vamos citar quais os tipos de infecção podem ser causados pela Candida, e como elas podem ser tratadas.

Como a candidíase é transmitida?

remedio para candidiase
Créditos: hospitalbrasilia.com.br

Na grande maioria dos casos a candidíase é transmitida através do contato entre pessoas contaminadas. O fungo Candida albicans é muito comum no organismo, já que ele faz parte da microbiota gastrointestinal humana.

Portanto, grande parte das pessoas possuem uma colônia ou outra dentro do organismo. O problema é quando essa população entra em desequilíbrio, e a flora local acaba afetando o sistema imunológico até que o paciente tenha o fungo se alastrando por outros sistemas do corpo, proliferando cada vez mais e invadindo outros tecidos.

Nesse caso, a presença do fungo se torna uma infecção e então passa a ser chamada de candidíase. Portanto, ter Candida, não é o mesmo que ter candidíase. Em torno de 80% de pessoas que estão saudáveis possuem o fungo em alguma região do organismo e não apresentam quadro clínico.

 Por ser considerada um fungo oportunista, o microrganismo pode viver de forma silenciosa no organismo por muito tempo, sem ser notado. Com isso, ele fica aguardando um momento de desequilíbrio para se proliferar e atacar o sistema imunológico do organismo.

Uma boa forma de exemplificar esse conceito de fungo oportunista é mostrar como a colonização da boca causada pela Candida, pode criar uma colônia de bactérias sobre a pele da boca.

Dá para entender que existem bilhões de bactérias no organismo, principalmente na pele, e isso não quer dizer que somos doentes ou temos algum problema de pele. Com o fungo candidato é a mesma coisa, para ter a doença não basta ter o fungo, é preciso que ele ataque os sistemas do organismo.

A transmissão da candidíase pode acontecer somente de algumas formas, como do parto vaginal para o bebê, e também através das relações sexuais.

Candidíase é uma doença sexualmente transmissível?

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Créditos: panoramafarmaceutico.com.br

Como já mencionado lá em cima, não, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível, mas por passar de uma pessoa para a outra através do contato sexual, é importante esclarecer com mais informações.

A infecção da candidíase também pode acontecer em pessoas que não sejam sexualmente ativas. Isso porque, como já vimos anteriormente, o fungo Candida albicans faz parte da microbiota do organismo, principalmente da região vaginal.

Portanto, para se ter a infecção ou adquirir o fungo, não há necessidade de ter contato sexual com outra pessoa que tenha, para colonizar a Candida. Porém, isso também não quer dizer que através do ato sexual não se possa adquirir o fungo na região vulvovaginal.

A única diferença entre essas duas frases é que a candidíase é uma infecção que não está associada a atividade sexual, e por isso, não é considerada sexualmente transmissível. Há casos de mulheres que são acometidas pela doença mesmo não tendo atividade sexual regular.

Enquanto em casos de casais, os homens possuem 4 vezes chances de serem hospedados pelo fungo do que por parceiras infectadas e tem mais chances de formarem colônias do fungo do que ao se relacionarem com mulheres não infectadas.

Normalmente nesses casos, a linhagem da Candida é que conta. De uma forma geral, o número é de 15 a 20% dos homens, que possuem sua região genital colonizada pelo fungo. Isso acontece porque o risco de contaminação é maior se a parceira já tiver histórico ou já tiver tido infecção por Candida antes.

Causas da candidíase

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Créditos: bronstein.com.br

No caso da candidíase vulcovaginal, o fungo que causa a infecção pode se proliferar de maneira desenfreada. Em quase 90% dos casos, a proliferação do fungo acontece de maneira a responsabilizar outra espécie, que pode ser a Candida krusei, Candida glabrata, Candida tropicallis, e por aí vai.

Mas existem algumas condições clínicas que podem piorar a situação, como são os casos dos fatores de risco. Falaremos sobre isso logo mais a frente.

A candidíase é considerada uma infecção de duração persistente. Isso porque ela é recorrente e pode voltar várias vezes ao longo da vida, principalmente quando os sintomas estão associados a um outro tipo de infecção.

Quando o tratamento correto não é feito, o risco de reinfecção é enorme, e os sintomas podem voltar ainda mais desconfortáveis do que antes. Geralmente no prazo de 1 mês.

Quando a candidíase se torna recorrente demais, ela é considerada crônica, e começa a acontecer infecções mais graves, com sintomas pelo menos umas 4 vezes ao longo de um ano. Nesse caso é preciso consultar um médico especialista para confirmar o diagnóstico e depois iniciar o tratamento mais adequado.

A presença de um quadro clínico com sintomas facilita a condição causal do paciente, além de apontar de forma mais direta, qual pode ser o tratamento adequado para o tipo de candidíase que se apresenta.

Os quadros são classificados como complicados e não complicados. Nos casos complicados, envolvem infecções mais recorrentes, com reinfecção, sintomas mais graves e muito desconfortáveis. Costuma acontecer em pacientes imunossuprimidas, debilitadas ou com diabetes.

Já a o caso não complicado, envolve casos de infecções por candidíase que acontecem só de vez em quando. Apresenta sintomas leves e moderados, mas que passam em um período de tempo mais curto.

Fatores de risco para a candidíase

candidiase sintomas
Créditos: imirante.com

A infecção causada pelo fungo não acontece apenas em pessoas que possuem o sistema imunológico debilitado. Ela também pode acontecer como um tipo de micose. Um exemplo muito clássico sobre esse assunto é o uso desenfreado de antibióticos por muito tempo.

Os antibióticos servem para matar bactérias, deixando os fungos vivos, porém, ao eliminar um dos agentes que convive ali no mesmo organismo, você pode reduzir a competição e com isso, facilitar a vida de outros fungos que possam querer colonizar aquele mesmo organismo.

No caso da candidíase oral, também chamada de monilíase ou sapinho, pode acontecer de o sistema imunológico da pessoa ou da criança, ressaltar o excesso do fungo. Com isso, os sintomas aparecem, que nesse caso, são as feridas no canto da boca.

No caso da candidíase oral em estado mais severo, pensar em imunossupressão pode ser mais perigoso. Pacientes que enfrentam câncer, ou que possuem AIDS, fazem quimioterapia, ou fazem uso crônico de corticoides e outros medicamentos, transplantes, entre outros, são pacientes considerados graves.

Mas a infecção fúngica de uma certa forma generalizada, costuma ser chamada de candidemia. Em pacientes que possuem outros fatores de risco, ela também pode acontecer, como é o caso de quem sofre com:

  •         Doenças imunossupressoras;
  •         Endocardite;
  •         Pneumonia;
  •         Infecção urinária;
  •         Meningite;
  •         Artrite infecciosa;
  •         Esofagite;
  •         Peritonite.

Em pacientes com HIV, mais de 90% dos casos, possuem em algum momento infecção de candidíase em algum sistema, seja no genital, no esôfago, oral, entre outros. Por isso é necessário e se faz tão importante, explicar aos pacientes sobre as alterações do seu sistema imunológico.

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Quais são os tipos de candidíase?

tipos de candidiase
Créditos:bhaz.com.br

No caso da Candida albicans, o fungo pode atacar diversos lugares do organismo, causando infecções e doenças diferentes. Como já foi dito, a candidíase pode afetar sistemas diferentes e por isso, ela possui tipos, que serão descritos logo abaixo:

1.  Vaginal

A candidíase vaginal é muito comum em mulheres pelo menos em algum momento da vida, a espécie já está presente na flora vaginal e basta um leve desequilíbrio para que o fungo comece a se proliferar e afetar o organismo, atacando o sistema imunológico.

Com isso, aparecem os sintomas, o desconforto e também uma série de outros fatores que precisam ser levados em consideração. O fungo costuma acometer mulheres que vão desde a idade fértil até a menopausa. Nesta segunda fase, embora a recorrência seja menor, ela também é provável de acontecer.

Outra doença também causada por Candida é a vulvovaginite. Pode afetar qualquer mulher, principalmente em situações especiais como por exemplo:

  •         Alterações hormonais;
  •         Mulheres imunissuprimidas;
  •         Com predisposição genética;
  •         Que fazem uso frequente de antibióticos;
  •         Que tem diabete mellitus.

Os sintomas da candidíase vaginal são principalmente na coceira vaginal. Que fornece uma sensação de ardência e queimação ao redor da própria vulva mesmo. Além do desconforto, também pode provocar dor no ato sexual e próximo ao período menstrual.

Um dos sinais de candidíase vaginal é o corrimento frequente. Porém, a falta dele não descarta o diagnóstico. O corrimento vaginal pode estar presente ou não, com muito ou pouco volume, com ou sem odor, e por aí vai.

Os sintomas são parecidos com os da vaginite, e como a vaginose bacteriana, e tricomoníase, são bem semelhantes também. O diagnóstico é feito através de exames ginecológicos, com a coleta e raspagem de secreções internas da região da vagina, para identificar o fungo em microscopia.

2.  No pênis

A infecção pelo fungo também acontece em homens, embora com menor frequência, mas acontece. Alguns dos fatores de risco para a candidíase em homens, é a falta de higiene, ou o mau manuseio de fraldas infantis e geriátricas.

Quando a candidíase acontece em homens, os sintomas mais comuns são inchaço, vermelhidão, dor na glande do pênis, além de placas brancas espalhadas por alguns locais. Essas lesões podem provocar ardência durante o sexo e coceira muito intensa.

3.  Oral

Esse tipo de infecção afeta principalmente as crianças, que costumam ter o sistema imunológico mais afetado e não possuem muitas práticas de higienização das mãos ao colocar na boca. Por isso, o grau de imunossupressão pode variar a quantidade do fungo no organismo que é levado até a boca.

Dentre todos os fatores de risco, estar com xerostomia (pouca salivação), dentadura, diabetes, fazendo uso de drogas, ou estar em tratamento de quimioterapia só torna o quadro mais complicado.

A candidíase oral é caracterizada por pequenas lesões brancas que possuem aspecto cremoso na língua, no palato e na parte interna das bochechas. O quadro clínico do paciente envolve reclamações de ardência, sensação de falta de paladar e quando a infecção chega ao esôfago também pode provocar dores para engolir.

Candidíase no esôfago

Ao contrário da candidíase oral, eventualmente os pacientes mais saudáveis não encontram problemas no sistema esofagiano. Mas qualquer falha do sistema imunológico, e um quadro clínico de HIV pode causar esofagite por Candida.

Em casos de pacientes imunossuprimidos, os sintomas podem causar dores quando vai engolir, dor peito, dor atrás do osso do esterno. O diagnóstico só pode ser feito através de exames próprios, como é o caso da endoscopia digestiva alta.

4.      Candidíase na pele

Também chamada de intertrigo, é a infecção causada nas áreas de pele que se encontram. Ou seja, nas dobras cutâneas como cotovelos, virilhas e axilas, sobre as mamas e próximo a bolsa escrotal.

Todas essas áreas estão predispostas a ser infectadas com o intertrigo, inclusive a região entre os dedos. Isso acontece por serem regiões do corpo mais úmidas e quentes, o que é ideal e situações preferidas do fungo Candida.

O fungo se manifesta inicialmente de forma a aparecer placas avermelhadas na pele, seguido de dor e muita coceira. Normalmente o tratamento mais recomendado é através de pomadas e cremes antifúngicos.

5.      Candidíase do trato urinário

O fungo que causa a candidíase também pode afetar o trato urinário, e é muito comum em pacientes hospitalizados. É comum haver o gênero do fungo na urina, e só fazendo exame laboratorial para distinguir de uma simples cistite ou infecção de bexiga.

A cistite, quando causada pela Candida, não possui sintomas, mas é possível verificar pela própria alteração da urina, sendo muito semelhante aos de uma cistite bacteriana comum, com a dor ao urinar ou a alta frequência.

A infecção desse tipo pode levar a quadros mais graves, principalmente se a infecção for mais invasiva e subir pelo sistema urinário, afetando os rins. Nesse caso o tratamento já começa a ficar mais complicado, e os principais sintomas são dores na região do abdômen e febre.

6.      Endoftalmite causada por Candida

Essa doença é uma infecção causada no globo ocular que se desenvolve após uma cirurgia ou em complicações pela disseminação do fungo pelo organismo. O principal sintoma dessa doença é que os pacientes ficam com dor nos olhos e às vezes até perder um pouco da acuidade da visão.

7.      Candidíase disseminada

Quando a Candida albicans ataca organismos que possuem o sistema imunológico deficiente, o fungo pode se manifestar de forma extremamente descontrolada, invadindo inclusive órgãos vitais como coração, fígado, pulmões e ossos. O sistema nervoso central pode ser invadido pelo fungo, deixando o quadro ainda mais grave.

Esse tipo de candidíase é invasiva e pode se agravar de forma perigosa. O tratamento é feito de forma intravenosa com antifúngicos.

Sintomas 

candidiase vaginal
Créditos: guiadafarmacia.com.br

Cada um dos tipos de infecção, pode provocar e causar sintomas diferentes. Embora o acometimento da doença se encontre em sistemas e regiões distintas, na grande maioria dos casos, depende dos fatores de risco de cada paciente, para saber quais os sintomas ele pode vir a ater e como é o seu quadro.

Mas de uma forma geral, os principais sintomas das infecções por Candida, são:

Sintomas da candidíase vaginal

  •         Coceira na região vulvovaginal;
  •         Dores durante o ato sexual;
  •         Dor e vermelhidão na área da vagina;
  •         Coceira;
  •         Corrimento branco e agrupado.

Sintomas da candidíase no pênis

  •         Odor forte;
  •         Dor durante o ato sexual;
  •         Coceira e ardência na glande do pênis;
  •         Inchaço;
  •         Ardência ao urinar;
  •         Pequenas feridas na pele do pênis;
  •         Corrimento branco agrupado.

Sintomas da candidíase oral

  •         Dor e dificuldade para engolir;
  •         Rachaduras no canto da boca;
  •         Vermelhidão e ardência na região da boca;
  •         Desconforto;
  •         Manchas brancas na área interna das bochechas e língua.

Sintomas da candidíase de esôfago

  •         Dor no peito;
  •         Dor na região abdominal;
  •         Perda de apetite;
  •         Dor para engolir;
  •         Vômito e náuseas.

Sintomas da candidíase na pele

  •         Coceira e queimação na pele das dobras;
  •         Descamação;
  •         Escurecimento dessa região;
  •         Formação de crostas;
  •         Vermelhidão nas regiões afetadas;
  •         Saída de líquidos e prurido das lesões.

Sintomas da candidíase invasiva

  •         Urina turva;
  •         Articulações inflamadas;
  •         Dor de cabeça;
  •         Febre;
  •         Vômitos.

Qual o tratamento?

candidiase oral
Créditos: wellife.com.br

O tratamento da candidíase vulvovaginal já pode ser indicado assim que aparecerem os primeiros sintomas. Cada tipo de infecção exige um tratamento diferente que é indicado de acordo com cada quadro. Seja usando medicamentos via oral, ou uso tópico.

Em quadros mais graves de candidíase não complicada, o tratamento costuma ser feito com base no imidazol. Uma pomada de uso ginecológico que pode ser aplicada no local da infecção, com ação e alívio rápido. Já o tratamento oral pode ser feito com itraconazol e fluconazol, com dose única.

Em casos de quadro complicado ou grave, o tratamento precisa ser mais agressivo, incluindo a repetição do fluconazol por pelo menos 14 dias, junto com o imidazol. É possível fazer um intervalo de 3 dias entre um e outro, mas é preciso avaliar cada caso.

Na candidíase recorrente complicada, o tratamento exige a junção dos dois tipos de tratamento, o medicamento via oral e a tomada de uso tópico. A manutenção do tratamento para a candidíase exige estudo e averiguação da situação da colônia instalada.

Além disso, cada tipo de infecção exige um tipo de tratamento mais voltado para cada sistema. É complicado recomendar tipos de tratamentos muito parecidos, ou com o uso de corticóides, anti-inflamatórios para aliviar a dor, se o quadro for muito abrangente.

No caso da candidíase na gravidez por exemplo, a infecção pode ser tratada através de fórmulas tópicas. Além disso, o parceiro também precisa realizar o tratamento indicado, de acordo com seu quadro e seus sintomas.

Na candidíase masculina, o tratamento também costuma ter duas abordagens, o uso tópico e o uso oral. O paciente que faz o tratamento contra a candidíase precisa entender que o tratamento precisa ser feito de maneira correta, sem interrupções por conta própria.

Quando se trata do uso de fungicida e colônias, é preciso tomar a medicação seguindo a posologia correta, até que o plano seja finalizado. Caso contrário a colônia pode voltar ainda mais forte e a reinfecção causar um quadro mais grave, de qualquer um dos tipos de candidíase.

A automedicação não é recomendada em nenhum dos casos. É preciso ir até um consultório médico, ser avaliado e realizar exames para identificar o tipo de corretor de Candida que aflige, e analisar o melhor tratamento para cada caso.

De forma natural ou não, a eficácia dos tratamentos realizados contra a candidíase também pode ser considerada um tratamento bastante eficaz.

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Como prevenir?

Para prevenir a candidíase vaginal, hábitos de higiene íntima devem ser implementados no dia a dia de maneira adequada. Fazer a higienização de forma diária, junto a atividade física, ajustar a quantidade de banhos com o clima da região, ajuda a prevenir essa entre vários outros tipos de infecções.

Além disso, é preciso ressaltar a importância de usar os produtos adequados para lavar a região íntima. Produtos com o pH adequados para a região são ótimas opções para deixar a área equilibrada em sua microbiota.

Outras medidas que também facilitam e contribuem para eliminar a infecção por fungos, está ligado ao tipo de roupa que se usa. Roupas precisam ser um pouco mais folgadas no dia a dia. Portanto, evitar roupas muito justas, ou de tecido muito grosso na parte debaixo, pode ajudar a refrescar e também evitar a infecção da candidíase.

Ao frequentar ambientes como piscina, ou praticar atividades físicas, é importante se livrar da roupa suja ou molhada o quanto antes e já tomar banho. Quanto menos tempo permanecer com as partes íntimas molhadas ou úmidas, melhor para prevenir.

Depois das relações sexuais, é preciso se lavar. Realize uma higiene íntima no local. Isso ajuda a evitar a troca de fungos de um organismo para o outro. Se já estiver com infecção e for ter relações, o uso do preservativo pode irritar ainda mais e agravar o quadro da região. Procure um médico antes.

É essencial entender a gravidade de alguns casos, e como os fatores de risco podem agravar ainda mais cada caso. Pessoas que se enquadram ou possuem algum fator de risco ou doença crônica, precisam consultar o médico antes de resolver tomar qualquer fármaco.

O uso de probióticos, também pode ser considerado um preventivo de forma natural, embora não previna casos raros e quadros graves. Mas manter um estilo de vida saudável auxilia até mesmo na produção de mais células para o sistema imunológico.

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