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Vasco da Gama: Saiba tudo sobre um dos grandes do futebol brasileiro

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A história do Clube de Regatas Vasco da Gama confunde-se com a própria história do Brasil. Foi no espaço quase mítico do Estádio São Januário, por exemplo, que o então presidente da República Getúlio Vargas, entre outras coisas, anunciou a criação da CLT (Consolidação das Leis do trabalho).

O clube também notabilizou-se por ter sido o primeiro entre os grandes do futebol nacional a aceitar em seu quadro de atletas negros, pobres, analfabetos, operários e um sem número de outros marginalizados que, apesar do talento, eram proibidos de disputar torneios por ligas profissionais.

Aliás, sobre esse tema, tornou-se famosa, na história do clube, a chamada “Resposta Histórica” dada à liga carioca da época (a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres) em 1924, na forma de um carta na qual o clube recusava-se, peremptoriamente, a afastar do seu quadro de atletas, a pedido dos demais clubes do Rio de Janeiro, estes tais marginalizados que a instituição ousava abrigar.

A insistência, inclusive, lhe valeu um afastamento da Liga, seguido de um retorno em 1923, quando o clube tornou-se o primeiro campeão carioca a levantar a taça tendo em seu quadro de atletas esses jogadores negros, pobres, operários e analfabetos.

E o resultado? A insatisfação de parte da “elite” carioca da época (e dos demais clubes do estado), que de imediato providenciou mudanças estatutárias que fossem suficientes para impedir que tal feito se repetisse – o que, obviamente, como mostra a história, não se conseguiu.

Ainda sobre a história do Clube de Regatas Vasco da Gama, como não registrar o fato de que foi no clube que o Rei Pelé surgiu para o mundo, e que por isso mesmo sempre teve por este uma admiração que se revela em vários depoimentos de que é (e sempre foi) torcedor vascaíno?

E como não lembrar, também, que o estádio do Vasco da Gama, o “São Januário”, foi durante muito tempo o maior da América do Sul, construído (como outra curiosidade) inteiramente a partir das doações e voluntarismo da sua própria torcida?

Mas o clube também foi o primeiro brasileiro a conquistar um título internacional (o Sul-Americano de 1948), foi o primeiro carioca bi-campeão intercontinental (com os torneios de 1953 e 1957 sendo considerados mundiais na época), o primeiro carioca também a conquistar um brasileiro na era moderna (o Brasileiro de 1974), entre diversas outras conquistas que transformaram a história do futebol brasileiro em antes e depois do Clube de Regatas Vasco da Gama.

História

A História do Vasco da Gama começa no dia 21 de agosto de 1898, quando um grupo formado por 62 amigos, remadores portugueses e descendentes, decidiu que iria escrever um novo capítulo nessa história lusitana no país. Estava sendo criado, inicialmente, um clube de remo, com o modesto objetivo de fazer frente em especial ao Clube de Regatas do Flamengo (1895) e ao Botafogo de Futebol e Regatas (1894); os principais representantes da modalidade na época.

Reunidos em um clube à Rua da Saúde, 293, no bairro de mesmo nome, os amigos de origem portuguesa, não sabiam, mais estavam, a partir dali, iniciando uma trajetória que se estabeleceria como uma das mais ricas e exuberantes do futebol mundial.

O seu nome, Clube de Regatas Vasco da Gama, por exemplo, foi uma homenagem feita ao lendário navegador português, responsável por descobrir o famoso caminho marítimo para as índias, cuja data de aniversário da conquista coincidia com a data da fundação do clube.

E a estreia do cruzmaltino nas disputas do remo não poderia ter sido melhor, com a primeira vitória a 4 de junho de 1899, um feito da baleeira “Volúvel”, que com os seus seis remos não deu a menor chance para os rivais, vencendo o primeiro páreo como um prenúncio de que glórias ainda maiores estariam por vir na trajetória do clube.

Vasco da gama: a trajetória no esporte nacional

A primeira vitória no remo foi sucedida pelo primeiro título do Campeonato Carioca de Remo de 1905, que por sua vez foi sucedido por um bi-campeonato em 1906, até que em novembro de 1915 a equipe de futebol do clube foi finalmente criada, com a incorporação do clube de futebol do “Lusitânia”, para a definitiva criação do seu departamento de futebol naquele ano.

No ano de 1922, após passar por todas as divisões necessárias antes do seu acesso, o clube finalmente conquistou o direito de participar do Campeonato Carioca de 1923; e o resultado, mais uma vez, não poderia ter sido melhor: Foi simplesmente o campeão carioca daquele ano. Foi a primeira vez que um clube verdadeiramente popular erguia a taça de campeão do estado.

Mas não foi só isso! Foi a primeira vez também que um clube carioca vencia o torneio com a participação quase que exclusiva de negros, operários, analfabetos, brancos pobres e vários outros marginalizados que agora faziam parte do seu departamento de futebol.

Aquilo foi um estrondo! O que se dizia era que, a partir dali, o Clube de Regatas Vasco da Gama jamais seria perdoado!

Como eles ousavam, além de participar, vencer um torneio reconhecidamente elitista? Sim, o futebol, à época, era um esporte ainda reservado à elite; aos brancos ricos e de famílias importantes do Rio de Janeiro; e tal afronta cometida pelo Vasco da Gama jamais seria digerido por completo pela sociedade carioca.

Segundo Rui Proença, português radicado no Brasil, aquilo teria sido uma verdadeira “revolução contra o preconceito no país!”. Jamais um clube formado por cidadãos de “elite” sonharia em aceitar em seus quadros tal ordem de excluídos e marginalizados.

E o pior: Disputar e vencer o charmoso e prestigiado Campeonato Carioca, organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres do estado do Rio de Janeiro para ser um símbolo da alta sociedade do Brasil.

Segue a trajetória do clube

No entanto, apesar das dificuldades, o Clube de Regatas Vasco da Gama, após a sua fundação, seguiu fazendo história.

Foi o primeiro clube a ter como presidente um mulato, Cândido José de Araújo, eleito presidente naquele ano de 1923.

Mas agora já era demais! Fluminense, Flamengo e Botafogo não poderiam, de forma alguma, tolerar tal afronta! Como um clube de “portugueses”, e ainda por cima formado por marginalizados”, ousava querer ter parte em uma das nossas mais caras e prestigiadas tradições? Não mesmo!

O Vasco simplesmente sagrava-se campeão carioca com a ajuda daqueles marginalizados, e ainda por cima erguia ao posto máximo de comando de um clube um mulato! Não, isso não poderia continuar! Isso de maneira alguma poderia continuar assim!

Mas então o que fazer? Bem, a solução parecia ser razoavelmente simples. Os três clubes simplesmente decidiram abandonar a Liga Metropolitana, fundar uma outra, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), e só permitir a entrada do Vasco da Gama caso este aceitasse retirar dos seus quadros os referidos jogadores acusados, à época, de serem cidadãos com “profissões duvidosas”; um eufemismo que escondia, na verdade, a recusa em aceitar negros, pobres, analfabetos e operários como participantes do mesmo campeonato.

Porém com uma coisa eles não contavam: com a recusa do Vasco. Sim, o Vasco recusou-se determinantemente a aceitar tal imposição. Mas o problema é que, ao recusar-se, viria o inevitável: O clube fora simplesmente impedido de participar da liga. Estava fora do cenário futebolístico carioca. Não teria mais o direito de fazer parte da elite do futebol do Rio de Janeiro. Mas a resposta viria à altura; sim, à altura! por meio de uma “Resposta Histórica”, uma carta enviada pelos representantes do Vasco da Gama aos representantes da AMEA, o clube reafirmava o seu compromisso de lutar contra o racismo e contra toda e qualquer forma de preconceito, entre outras maneiras, aceitando em seu quadro de atletas todo e qualquer indivíduo, independentemente da sua cor ou classe social.

Como consequência imediata da resposta, o Vasco viu-se obrigado a disputar a antiga liga, enquanto os principais clubes disputavam a recém-criada. Mas a coisa não permaneceu nesse pé por muito tempo, já que, após vencer de forma invicta o campeonato carioca do qual participava, o Vasco da Gama finalmente foi aceito na AMEA; estava de volta à elite do futebol carioca; era novamente aceito como integrante da sua elite futebolística; mas não sem antes, obviamente, ter que cumprir uma outra exigência. Sim, havia uma outra! O clube precisaria ter um estádio próprio se quisesse efetivamente participar do evento (eis um outro ardiloso empecilho!).

Porém tal empecilho fora de imediato resolvido com a ajuda da sua torcida, que em 21 de abril de 1927, por meio de doações e ajuda voluntária, erguia o “Estádio São Januário”, àquela altura o maior estádio de futebol da América do Sul, e ainda hoje o maior estádio particular do Rio de Janeiro, como um dos feitos mais marcantes e grandiosos da história do futebol mundial.

O “Expresso da Vitória”

À parte as suas conquistas no campo social, futebolisticamente, foram os anos 40 e 50 que marcaram o início dessa bela trajetória do Vasco da Gama nos gramados. E aqui estamos falando do “Expresso da Vitória”, um elenco formado logo após as conquistas do Torneio Luís Aranha (1940) e do Torneio Início (1942).

O elenco, liderado por nomes como Ademir de Menezes, Jair da Rosa Pinto, Lelé, entre outros, surgiu como um verdadeiro “rolo compressor” no cenário futebolístico brasileiro. De cara foi logo conquistando o Torneio Relâmpago, em 1944, o Torneio Municipal, em 1945 (seguidas de mais 3 conquistas consecutivas), os Cariocas de 45 e 47, até o lendário título do embrião da Taça Libertadores, erguido no ano de 1948, para registrar-se como o primeiro de um clube brasileiro fora do território nacional.

Mais à frente, graças a mais uma conquista do Campeonato Carioca, dessa vez em 1950, o Vasco da Gama habilitava-se agora a disputar a Copa Rio de 1951 (reconhecida pela FIFA como torneio mundial), da qual fora eliminado pelo Palmeiras, que acabou tornando-se campeão.

Em 1953, foi a vez do Expresso da Vitória conquistar o seu primeiro título em nível mundial, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer, sucessor da Copa Rio, e à época reconhecido pela CBD, órgão com poderes semelhantes aos da CBF, como torneio oficial.

E tudo isso para culminar com o título do Torneio de Paris em 1957 (a sua outra conquista de nível mundial), com direito ainda a um festival de gols, 4 a 3 sobre o Real Madrid de Di Stéfano, em um dos momentos mais marcantes e emblemáticos da história do futebol brasileiro e mundial.

Vasco da Gama: Principais títulos

Além dos títulos citados acima, o Clube de Regatas Vasco da Gama também gaba-se de outros feitos tão ou mais importantes.

O clube foi Campeão Brasileiro nos anos de 1974, 1989, 1997 e 2000. Foi campeão da Taça Libertadores de 1998; da Copa Mercosul de 2000; da Copa do Brasil de 2011; além dos Torneios Rio-São Paulo de 58, 66 e 99; o Torneio João Havelange de 1993; 24 Campeonatos Cariocas; 10 Torneios Inícios; entre diversos outros títulos.

Além disso, ofereceu ao mundo os talentos insuperáveis de Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro no atletismo nas Olímpiadas de Melbourne em 1956, Claudinei Quirino e André Domingos da Silva (também no atletismo), Janeth (basquete), Rodrigo Pessoa (hipismo), Robert Scheidt e Torben Grael (na Vela), Adriana Behar e Shelda (Vôlei de Praia), entre outros incontáveis talentos que exigiriam aqui bibliotecas inteiras para que pudéssemos listar, de forma adequada, os seus principais feitos.

Os grandes jogadores

Foi dos gramados de São Januário que saíram os três principais artilheiros do futebol brasileiro: Roberto Dinamite (190 gols), Romário (154) e Edmundo (153 gols).

Roberto Dinamite, por exemplo, além de maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, é o 5º maior artilheiro do mundo em campeonatos nacionais de primeira divisão. São cerca de 470 gols em 758 jogos. Mas, no total, são cerca de 660 gols oficiais na carreira, o que o coloca entre os quatro maiores artilheiros do país, atrás apenas de Pelé, Romário e Zico.

Além destes, outros craques que eternizaram-se como astros do clube foram Leônidas da Silva (o “Diamante Negro”), Jair da Rosa Pinto, os goleiros Barbosa e Andrada, Bellini, Danilo Alvim, Brito, Fontana, Mazinho, Geovani, Bebeto, Acácio, Felipe, Juninho Pernambucano, Mauro Galvão, entre diversos outros craques que ajudaram a compor algumas das mais belas páginas da história do futebol brasileiro.

São Januário: Um caso à parte na história do Vasco

O Estádio de São Januário é uma das preciosidades da história do clube. O monumento foi fundado, como dissemos, em 21 de abril de 1927, de forma totalmente voluntária, após o clube ter sido notificado (como uma espécie de represália por ter aceitado pobres e negros em seu elenco) de que só poderiam disputar o Campeonato Carioca os clubes que possuíssem estádio próprio.

O desafio estava lançado! Então o que se viu, a partir dali, foi uma mobilização de torcedores como poucas vezes vista em território nacional.

Em pouco tempo, às custas de doações e trabalhos voluntários, o estádio finalmente fora erguido. Mas não um estádio qualquer: o maior estádio particular da América do Sul! e um dos maiores do mundo até a construção do Maracanã.

Sem dúvida, São Januário foi desde sempre um símbolo por si só de pertencimento; um símbolo de “vascainidade” que acompanhou o clube em todos os momentos da sua história; fosse como palco para algumas das mais belas exibições do clube, ou mesmo como cenário para algumas das mais emblemáticas manifestações sociais.

No total foram mais de 65 mil km2 adquiridos no bairro de São Cristóvão, outrora bairro nobre e elegante do centro do Rio de Janeiro, transmudado no maior bairro industrial (ou operário) da América do Sul, onde os futuros craques do clube lutavam pelas suas sobrevivências em meio às máquinas e engrenagens que produziam calçados, têxteis, alimentos, entre outras produções.

Um símbolo de pertencimento

O Estádio São Januário desde os seus primórdios fora palco de manifestações e representações sociais.

Essa representatividade tornou-se evidente já na escolha do local para a sua construção, o bairro de São Cristóvão, um espaço considerado reduto de uma relevante colônia portuguesa, caracterizado também como uma zona portuária, além de fazer parte da região onde o próprio clube foram fundado.

Ademais, o espaço apresentava características bastante peculiares, como o fato de abrigar um pólo industrial concomitantemente com uma comunidade simples, onde superabundavam os terrenos com dimensões suficientes para abrigar um estádio daquele porte; além de oferecer preços acessíveis, infraestrutura de transportes bastante razoável (composta por bondes) e localização central.

O marco inicial da construção do estádio do Vasco da Gama foi lançado no dia 06 de junho de 1926 após a compra do terreno. Mas engana-se quem pensa que as dificuldades se encerrariam por aí!

O clube agora teria que lutar também contra um forte sentimento de má vontade contra as colônias portuguesas que viviam no país à época – um resquício de antilusitanismo arraigado.

E essa má vontade acabou concretizando-se na proibição de que o clube pudesse importar o cimento necessário para a construção do seu estádio, o que de imediato viabilizaria a empreitada, já que naquela época o país ainda não possuía cimento suficiente para dar conta de tal monumento, como seria a construção do maior estádio da América do Sul.

No entanto a solução, obviamente, deveria ser algo que, mais uma vez, fizesse do Clube de Regatas Vasco da Gama um pioneiro; dessa vez o pioneiro em uma técnica de construção civil que se espalharia pelos quatro cantos do país!

De pronto decidiu-se utilizar um expediente que simplesmente revolucionaria a construção civil na época. Os engenheiros resolveram apenas e tão somente utilizar 1 parte de cimento com 2 de areia e 3,5 de brita; e ainda com o mínimo de água possível; para resultar numa técnica de construção que tornar-se ia uma das mais utilizadas na construção civil de pequenos, médios e grandes empreendimentos.

A inauguração do estádio do Vasco da Gama

E a saga da construção do Estádio São Januário seguiu ainda produzindo diversos episódios, capítulos interessantíssimos e dificuldades que de todo o jeito tentavam minar as forças de uma torcida que, praticamente sozinha, e com recursos próprios, erguia o seu estádio.

Erguia na verdade o maior estádio da América do Sul à época! Um espaço de pertencimento que costumeiramente os presidentes da república tomavam emprestado para realizar discursos, anunciar medidas, iniciar campanhas, propor movimentos de ajuda mútua, divulgar medidas populistas e tendenciosas (como não poderia ser diferente), entre diversas outras manifestações que, obviamente, exigiriam, como palco, um verdadeiro símbolo da vontade e resistência de uma comunidade.

Enfim, aos 21 de abril de 1927, apenas 11 meses após o início das obras, e contando com a presença do então presidente da república Washignton Luís, o estádio do Clube de Regatas Vasco da Gama – o Estádio São Januário – era finalmente inaugurado, com capacidade para mais de 40 mil torcedores.

O clube agora tinha uma “casa”; e, mais que isso, um “símbolo identitário”, “a concretização do sentimento de pertencimento”; o resultado da insistência contra todo o tipo de manobra que era posta em prática com o objetivo de inviabilizar a existência de um “clube de negros, pobres, operários e analfabetos”.

Um estádio erguido em uma inusitada união entre Brasil x Portugal para superar os resquícios de antilusitanismo, reafirmar o desejo de permitir definitivamente o ingresso dos tais “marginalizados” no futebol do país, para pôr um fim no caráter elitista e discriminador do futebol brasileiro, e enfim fazer dele, verdadeiramente, o “esporte do povo” e a maior expressão da cultura popular em território nacional.

Conclusão

Como vimos, a trajetória de glórias do Clube de Regatas Vasco da Gama rendeu-lhe um sem número de condecorações e honrarias geralmente relativas ao seu passado histórico. Hoje o clube faz parte, por exemplo, do “TOP 100 da FENACLUBES”, possui o título de “Real Clube Vasco da Gama”, a “Medalha Tiradentes”, é “Membro-Honorário da Ordem do Mérito”, entre diversas outras incontáveis honrarias que marcam uma das mais impressionantes trajetórias do futebol mundial.

Infelizmente, tamanho vigor e pujança não foram suficientes para evitar que o clube se visse às voltas com uma série de desmandos, gestões incompetentes, tentativas de sufocamento, manipulações midiáticas, desvios de toda a sorte, além de diversas outras tentativas de extrair a essência do clube para proveitos obscuros.

O resultado veio na forma de uma série de rebaixamentos, acúmulo de dívidas impagáveis, comprometimento do seu patrimônio, entre outras consequências de gestões amadoras e longe do que se recomendaria como gestões profissionais a partir do que se preconiza para o séc. XXI.

No entanto, apesar disso, a sua imensa torcida (uma das 5 maiores do país) segue lutando, com o objetivo de devolver o clube ao local de onde ele jamais deveria ter saído, como uma das mais importantes referências culturais do Brasil e do mundo, e, sem dúvida, uma das referências mais significativas do futebol mundial.

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