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Xbox: Saiba tudo sobre o console da Microsoft

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Gosta de videogame? Então o Xbox deve ser o console da sua casa ou da sua empresa. O produto criado pela Microsoft para competir de frente com a Sony e seu Playstation conquistou versões e corações.

Com diferenciais de design e qualidade nos gráficos e jogabilidade, é um dos líderes globais de venda e de jogos criados a cada ano para serem rodados dentro do videogame.

Hoje, vamos saber tudo sobre este console da Microsoft, as transformações ao longo dos anos e como obrigou a concorrência a se adaptar e investir em gráficos muito mais realistas. Fique conosco

História do Videogame

O videogame é uma das maiores revoluções tecnológicas que o mundo já viu. Desde o primeiro Atari, nos anos 1970, passando pelos consoles do Super Nintendo e os fliperamas, os jogos eletrônicos se notabilizam pela modernidade e inovação para aquela época.

Antigamente, os jogos eram em branco e preto a partir de pontos que se mexiam na tela de forma bem amadora.

Os primeiros jogos criados eletronicamente foram criados no começo dos anos 1940 ainda de modo experimental, somente para demonstração.

O primeiro jogo considerado efetivamente para diversão é o Tennis For Two em 1958. Neste jogo, os dois players faziam a simulação de uma partida de tênis em uma visão lateral.

Quatro anos depois, nascia o Spacewar!, o primeiro jogo de asteroides da época e que impulsionou a febre dos jogos do espaço que viriam nos anos seguintes.

O primeiro console da história é o The Brown Box, um par de consoles conectado à televisão e quer permitia aos jogadores disputarem partidas de tênis, futebol, brincadeiras como “o mestre mandou”, entre outros jogos. Criado em 1967, foi vendido para o público nos anos 1970.

Em termos de fliperama, o Computer Space ficou extremamente famoso a partir de 1971 com os estudantes que ficavam horas e horas diputando para saber se sobreviveria no espaço.
Era uma crescente a quantidade de novos desenvolvedores que migravam para a criação de jogos eletrônicos e de consoles. 

A grande dificuldade era justamente a aceitação do grande público, ficando o resultado do sucesso sob responsabilidade especialmente entre os estudantes do conhecido High School e do College, por aqui o nosso ensino médio e a universidade.

Foi somente no ano de 1971 que o primeiro console a nível mundial conquistaria o público e se eternizaria no coração dos viciados em videogames.

Com a participação dos desenvolvedores Nolan Bushnell e Ted Dabney, o Atari foi lançado com o controle como se fosse igual ao do fliperama, que substituiu o lendário pinball.

Logo de cara, os consoles foram largamente vendidos no mundo, inclusive em nosso país. Um dos maiores sucessos em games e que ajudou a alavancar o sucesso foi o Pong, uma simulação dos jogos de tênis de mesa.

O sucesso absoluto

A chegada do Atari fez com que diversas empresas decidissem investir neste nicho, o que trouxe a era de ouro dos videogames. Por duas décadas, diversos consoles e personagens vieram à tona e fizeram um tremendo sucesso.

Surge nesta época o protagonismo da indústria japonesa com a Saito, Sega e Nintendo começando a produzir novos consoles que se tornaram sucesso mundial. Os mais antigos logo vão lembrar dos videogames clássicos como:

  • Master System;
  • Mega Drive;
  • Color TV Game;
  • Famicon;
  • Super Nintendo I;
  • E o Super Nintendo II.

E não tem como deixar de falar dos games que moldaram a paixão da geração dos anos 70 e que até hoje são lembrados com carinho e jogados nos dias atuais em releituras modernas. São eles:

  • Donkey Kong;
  • Asterioids,
  • Q-Bert;
  • Space Invaders.

Merece destaque especial o Pac-man. O famoso labirinto de pontos e frutas no qual o boneco tinha que acumular os pontos e fugir dos temidos bonecos que nos faziam se desesperar a cada vez que atingiam nosso personagem. Eram eles:

  • Blinky, o fantasma vermelho;
  • Rosa, o fantasminha rosa;
  • Inky, na cor azul;
  • E o Clyde, da cor laranja.

Já no mundo do Nintendo, não tem como deixar de falar do Mario Super Bros. As aventuras do heroi Super Mario e do Luigi mexeram com o imaginário de crianças e adultos da época.

O sucesso era garantido e o mercado crescia exponencialmente com novos consoles e games sendo criados, se tornando um mercado altamente lucrativo. Mas uma hora chegaria o ocaso deste segmento.

A crise chega aos consoles

O começo da crise seria com que começaria o sucesso do setor. Em 1983, a Atari lançaria a versão em videogame do E.T, um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos.

Mas o resultado foi catastrófico. Os gráficos construídos para o game foram considerados pela crítica os piores possíveis e a jogabilidade dele era absolutamente confusa.

O efeito foi cascata. Diversos jogos foram desenvolvidos com “inspiração” no game vendido pelo Atari e tiveram um grande queda de qualidade. 

Outro fator que complicou bastante o mercado foi a chegada dos computadores pessoais na metade da década de 80. 

Com a força e a novidade dos novos dispostiviso, especialmente da Apple, IBM e Samsung, os videogames começaram a se tornar obsoletos para a tecnologia que estava chegando.

Mas essa queda era visível apenas no lado do Ocidente. Porque no Japão a febre era intensa. Tanto que a Sega mantinha a produção de novas versões do Mega Drive e o Nintendo já produzia o Super Nintendo II.

Além dos consoles, novos jogos de RPG começaram a ser vendidos no mercado local e fazer tremendo sucesso, como a A Lendas de Zelda e Final Fantasy.

A volta da febre dos videogames

O mercado somente voltou a se reaquecer quando as novidades vindas do país nipônico chegam aos Estados Unidos, movimentando as fabricantes e milhões de dólares.

Nesta época, os videogames de 16 bits eram febre entre os aficionados, o que davam mais possibilidades aos estúdios de animação para desenvolverem novos jogos.

E uma outra novidade da Nintendo movimentaria os apaixonados por videogame: o primeiro dispositivo portátil, o Game Boy.

Com funcionalidades que permitiam gráficos mais interativos e a possibilidade de jogar em qualquer situação, foi logo se descatando como campeão de vendas.

Os anos 90 começaram com a febre dos novos games e títulos consagrados chegaram para se consolidar nos corações dos gamers. Quem nunca jogou uma vez na vida:

  • Sonic;
  • Mortal Kombat;
  • Street Fighter.

Estes jogos foram tão bem aceitos pela crítica e pelo público que tiveram suas versões também na telona, levando multidões para as salas de cinema, assim como o Super Mario Bros.

Entre as principais marcas de consoles do mercado, quem se destacava continuamente era a Nintendo, com muitos consoles fazendo sucesso. 

O Super Nintendo I e II eram líderes de venda e de público, com o mercado aguardando ansiosamente quando a produtora e fabricante japonesa movimentaria o mercado no começo dos anos 90.

Mas a entrada de um novo player abalaria a Nintendo profundamente. A Sony lança um projeto desenvolvido a sete chaves e que mudaria o mercado de consoles para sempre.

Chegava ao mercado a primeira versão do Playstation. Desde então, as produtoras começaram a se movimentar cada vez na produção de novos jogos para o Playstation, que foi líder absoluto de vendas muito rapidamente.

Com gráficos muito mais realistas e jogabilidade altamente superior aos concorrentes, os jogos de RPG e de futebol começaram a invadir as lojas especializadas do setor.

O que se sucede nos anos seguintes foi uma invasão de novos jogos, a melhoria dos gráficos e novos consoles a partir dos anos 2000.

O mundo dos videogames no século XXI

O terceiro milênio começa com um novo personagem que rivalizou com os consoles: os PCs. Com a popularização e a consequente queda nos preços dos computadores, as indústrias do entretenimento começaram a fazer conteúdo.

Alguns destes jogos feitos para PC são:

  • Prince of Persia;
  • Age pf Empires;
  • Doom.

Mesmo com a chegada do mercado de games para PC, ainda não tinha todo o resultado esperado que só viriam a partir dos jogos feitos para interpretação de personagens em massa online), o famoso MMPORGS.

Jogos como o World of Warcraft, Lineage II e Mu Online fizeram com que este tipo de jogo ganhasse milhares de adeptos. Os brasileiros foram responsáveis pela febre dos jogos online, especialmente após o lançamento do maior de todos os jogos, o Counter Strike.

Jogo de tiro em primeira pessoa, os campeonatos realizados online movimentavam milhares de pessoas nas lan houses, que tiveram o boom de público e rentabilidade.

As lan houses acabaram com a queda dos preços dos PCs e a consolidação dos videogames, que já possuíam tecnologia para os usuários jogar online.

Nos anos seguintes, a Nintendo lançou o seu console Game Cube, enquanto a Sega lançava o DreamCast. Porém, a concorrência com a Sony fez com que a fabricante e dona do Sonic decidisse focar apenas na produção de jogos.

A representante japonesa no mundo dos games trabalhou constantemente para alcançar a liderança da Sony. Para isso, foi lançado o Nintendo Wii.

Com a jogabilidade interativa, na qual os jogadores poderiam executar os movimentos, se conectando com o jogo por um preço mais acessível, o Wii vendeu acima das expectativas e obrigou a concorrência a tornar os consoles mais reais.

Foi nesta toada que nasceu o Kinect e o Playstation Move.

As evoluções do Wii foram os Wii U, com gráficos em HD e o primeiro console com o cabo HDMI embutido. E por fim o Switch, no qual é possível jogar tanto pela TV quanto de forma portátil.

Já a Sony foi avassaladora com o Playstation 2, que abriu as portas para o grande público com a versão Slim, com gráficos mais realistas e som em Dolby Digital.

Chegariam nos anos seguintes o Palystation 3, 4 e o atual líder de vendas, o Playstation 5.

Neste meio de tempos, os games também consolidaram seu nome com diversas franquias que se tornaram clássicas e estão até hoje na mente e corações dos apaixonados por videogames:

  • SuperMario;
  • FIFA;
  • Call of Duty;
  • Minecraft;
  • The Witcher;
  • GTA;
  • God of War;
  • Pro Evolution Soccer.

Hoje, o que faz bastante sucesso são os e-Sports, um mercado que movimenta bilhões de dólares a cada ano. O grande destaque são as competições de League of Legends, FIFA e o Counter Strike: Go.

Para comprar qualquer console, o investimento necessário varia entre 3 a 5 mil reais. Pode até parecer salgado, mas as funcionalidades, o realismo dos gráficos e sua jogabilidade compensam e bastante o valor.

Os games mais caros do mundo

Com o avanço da tecnologia e a melhoria nos gráficos, ficou mais caro produzir os games vendidos atualmente para os consoles mais modernos do mercado.

Lá no início do mercado, os jogos eram produzidos de forma artesanal e com pouco orçamento, necessitando da combinação entre a criatividade e as limitações existentes para desenvolver os produtos.

Com o passar dos anos e o aumento nas vendas, teve mais dinheiro para produzir novos produtos com orçamentos mais expansivos.

Só para entendermos o tamanho dos valores investidos, o orçamento do game do E.T, aquele que levou o mercado para o ostracismo, custou mais de 50 milhões de dólares, divididos entre:

  • Marketing;
  • Desenvolvimento;
  • Direitos de marca.

Como vimos, foi um valor tão grande para resultados altamente prejudiciais. O que não se viu no Destiny.

Considerado o game mais caro de todos os tempos, o valor investido para desenvolver o produto, vender os direitos de marca e toda a estratégia de marketing ficou na casa dos 500 milhões de dólares.

O valor pode parecer um absurdo, mas os resultados de vendas mais que compensaram todo o investimento, na casa do 1 bilhão de dólares, retorno de 100%.

O que esperar para os próximos anos

A realidade aumentada é quem vai ditar o futuro dos videogames. A primeira experiência foi o Pokémon Go pela loucura que era andar pelas ruas e ser surpreendido por alguém parando na sua frente para caçar as criaturas virtuais.

A expectativa é que o jogo se torne algo mais social e menos fechado para os próprios jogadores. Uma futura integração entre consoles, TV e smartphones também é aguardada para estimular a criatividade de seus criadores e jogadores.

O que virá pela frente é um mistério, mas a cada ano a jogabilidade torna-se mais real e conectada com a nossa realidade.

O nascimento do XBox

Em 2001, quem mandava no mercado de videogames era a Sony, que ainda colhia os frutos do sucesso da primeira versão do Playstation, e tinha recém lançado o Play II.

O novo console já era um tremendo sucesso de vendas e era sensação entre os consumidores quando a Microsoft chegou ao mercado para rivalizar com a gigante dos eletrônicos. É neste contexto que nasce o Microsoft XBox.

No final de 2001, mais precisamente em 15 de novembro, o novo console produzido pela gigante da informática foi lançado na América do Norte e no começo de 2002 na Europa e no Japão.

O seu grande diferencial em relação ao Playstation é o fato de ter um hardware mais poderoso, por usar o processador da Intel Pentium III e uma placa de vídeo NVDIA. Além disso, tinha um disco rígido embutido.

A origem do video game vem de quatro anos antes de seu lançamento, quando quatro engenheiros foram desmontar alguns notebooks da Dell para construção do seu protótipo de videogames.

O objetivo era claro: desbancar a Sony e seu Playstation 2, que já era líder de vendas em pouco tempo e que estava atraindo os desenvolvedores de jogos para Windows. 

Este projeto foi apresentado ao líder do setor de jogos da Microsoft na época, Ed Fries, e batizou o novo projeto de DirectX Box, desenvolvido com a tecnologia dos gráficos DirectX, o que foi prontamente apoiado por Fries.

Logo o nome foi reduzido para XBox, o que não despertou muita contrariedade do marketing da Microsoft que buscou outros nomes. Foi feito uma pesquisa de público para definir o nome ideal.

Não deu muito certo a inteção do marketing da empresa. O nome XBox foi prontamente aceito entre o público e foi prontamente aceito, tornando o nome oficial do console.

No mesmo ano do lançamento do novo videogame, a gigante da tecnologia lançou o XBox Live, serviço online de jogos, no qual os usuários poderiam baixar novos conteúdo e se conectar com os outros usuários precisando apenas de uma internet de banda larga.

Outro diferencial do console era a entrada para o cabo de banda larga, o que não existia em seus concorrentes, incluindo-se a Dreamcast, da Sega, e o Game Cube, da Nintendo.

Por questão de estratégia, o produto foi vendido inicialmente na América do Norte e no Japão, como forma de superar as vendas do Playstation. Porém, foi somente na Europa em que as vendas foram bem sucedidas.

Enquanto isso, a América Latina, América do Sul e a Oceania não recebeu nenhuma unidade do console, que ficou à venda até 2005, quando o modelo inicial do XBox foi descontinuado para dar lugar ao XBox 360.

XBox 360

Depois de dois anos de vendas, a Microsoft precisava chegar em novos mercados e competir de igual para igual com a Sony, que via as vendas do Playstation disparar com a versão Slim do 2, com preço mais acessível.

Nisso, foi lançado a versão 360 em um evento na MTV no dia 12 de maio de 2005, e foi desenvolvido para competir com o Nintendo Wii e com o Playstation 3 de forma ferrenha.

Diferentemente do console anterior, em que o seu lançamento ficou restrito a alguns países, mais de 30 países de todos os continentes lançavam o console, mais do qualquer outro na história.

Sendo um sucesso de crítica, sendo escolhido um dos mais influentes de todos os tempos, só começou a ser fabricado cerca de dois meses antes de ser efetivamente colocado à venda.

E a demanda foi intensa. Somente em 2005, mais de 1,5 milhão de consoles já tinha sido vendido no mercado, com destaque especial para as Américas.

Os bons resultados se devem ao fato de o produto ser bem desenvolvido e contar com a arquitetura compatível com os granes jogos que estavam entrando no ar e ter menos complicações do que o Playstation 3 e Nintendo Wii.

Só para entendermos a quantidade de títulos que foram lançados especialmente para rodar junto com o XBox 360, podemos destacar os lançamentos que tinham sido pensado somente para a concorrente, como:

  • Ace Combat 6;
  • GTA IV;
  • Final Fantasy XIII;
  • Tekken 6;
  • Metal Gear Solid: Rising;
  • LA Noire.

A vantagem era tão superior em relação à concorrência que nem nos jogos multiplataforma tinha-se disputa, com a Microsoft nadando de braçada.

Na oferta de jogos online, através do XBox Live, na distribuição de mídia no digital e na conquista dos melhores jogos, o 360 teve uma jornada absolutamente fantástica.

E o sucesso do modelo só aumentaria depois de 2010, quando a Microsoft lança o Kinect para brigar de igual para igual com a interatividade do Wii. O resultado foi uma febre de vendas de quem já tinha o console e de quem queria comprar o kit completo.

Só para entendermos o quão influente foi ao longo de seus mais de 10 anos de história, mais de 85 milhões de consoles foram vendidos em suas três versões: Premium em 2005, Slim em 2010 e o E, de 2013, preparando o terreno para o XBox One, que viria sucessivamente.

Razões do Sucesso do 360

Só para entendermos o porquê fez tanto sucesso, vamos saber a sua configuração técnica. Com modelos que variavam de 4 a 320 Gigas de disco rígido, usada um CPU de três núcleos chamando Xenon, podendo executar duas funções em cada núcleo, ou seis funções ao mesmo tempo.

Sua memória RAM era de 512 MB era o dobro do que as suas concorrentes ofereciam, deixando as desenvolvedoras livres para fazer jogos mais robustos.

Na parte de acessórios, eram disponibilizados os:

  • controles com e sem fio;
  • fones de ouvido para conversar com os demais usuários online;
  • webcam para conversas de vídeo;
  • tapetes de dança e de exercícios;
  • placas de rosto para o Kinect.

O Kinect

O que já parecia ser bom em hardware, só melhoria com a chegada do sensor de movimentos Kinect. Criado para brigar de frente com a jogabilidade existente no Wii e com o controlador de jogo PS Move, da Sony, é um dos dispositivos mais vendidos de toda a história.

A sua construção é feita de câmeras em RGB, sensores de projeção em infravermelho e detectores responsáveis por mapear a profundidade da área de atuação do jogador calculando os parâmetros de luz.

Estava incluso também todo um conjunto de microfones unidos com a inteligência artificial de tal forma que era possível reconhecer os gestos e as vozes em tempo real, além de reconhecer o esqueleto de até quatro pessoas.

Ele é considerado um dispositivo de interface natural para interagir com computador sem precisar das mãos.

Para ser usado com eficiência, deve estar ligado ao console e estar na parte de cima da televisão, onde é capaz de captar todos os movimentos dos jogadores. Se assemelha a uma Webcam.

Ficou clássico jogar os jogos de luta, como o do UFC e o Just Dance, a principal competição de dança dos videogames, com o Kinect.

Recebeu atualizações para o XBox One, onde ficou mais quadrado e recebeu mais precisão, podendo identificar gestos mais simples e com sutilidade, e com um campo de visão com mais de 60% de acuidade em relação ao modelo anterior, feito para o 360.

Hoje, o dispositivo consegue reconhecer a força de um soco, o girar dos dedos, suas expressões físicas e até os seus batimentos cardíacos de até seis pessoas, mesmo estando em ambientes fechados com baixa iluminação.

O Kinect foi disponibilizado até 2017, quando foi descontinuado por razões comerciais.

XBox One

Lançado no final de 2013, é a versão superior e que teve a responsabilidade de manter as vendas do 360.

Com duas versões exclusivas, o XBox One X e a versão Slim, o Xbox One S, foi para o mercado desbancar o Playstation 4 e o Nintendo Switch.

A grande vantagem desta versão era a possibilidade de rodar jogos em 4K com armazenamento de até 1 TB e gráficos ainda mais realistas. Com possibilidade de conexão de internet mais regular, era possível ter uma jogabilidade digital ainda mais refinada.

Um dos recursos que foram mantidos em relação a sua versão anterior, o 360, foi a possibilidade de jogar digital e físicamente da mesma forma que antes. 

A crítica especializada recebeu o novo modelo com bons olhos por conta de seu design avançado, pelos recursos multimídia e a navegação pelo recurso de voz, mais confiável do que no lançamento do console anterior.

A versão Slim foi criada em 2016 para trazer novas atualizações e mais tecnologia mesmo com o tamanho reduzido.

Dentre as novas atualizações, estavam o suporte para vídeo HDR10, além de rodar em 4K tanto em vídeo quanto para resolução dos próprios jogos.

Até 2019, mais de 60 milhões de consoles foram vendidos, mas não foram suficientes para desbancar a liderança do Playstation 4, que foi um sucesso de vendas e de crítica para a Sony.

Sua produção foi descontinuada no final de 2019 e começo de 2020, preparando o terreno para o novo console, o XBox Series.

XBox Series

Lançado no final de 2020, faz parte da quarta geração dos consoles da Microsoft depois do XBox, XBox 360 e XBox One.

A prioridade desta vez foi a questão de seu hardware com suporte para jogos criados em resolução de até 8K e uso de estado sólido da velocidade para rodar em tempo real, diminuindo o tempo de carregamento da CPU.

O protagonista do novo videogame é o jogador, segundo a Microsoft. Para isso, disponibiliza versões gratuitas de atualização dos principais jogos do XBox One, a retrocompatibilidade com jogos, acessórios e consoles das versões anteriores.

Além disso, o novo serviço do XBox Game Pass é ampliado e fornece diversas vantagens, além da possibilidade de se jogar remotamente através do xCloud, o serviço em nuvem da plataforma de jogos da Microsoft.

Em relação à sua memória, a versão Slim tem RAM DE 10GB e armazenamento de 512GB, enquanto a versão X tem 16GB de RAM e 1TB de disco rígido. 

No XBox Series X, ele funciona não apenas como um console de games, mas possui outros recursos. Ele pode ser:

  • Blu-Ray;
  • DVD;
  • CD.

Seu sistema de som é considerado de primeiro mundo, com projeto acústico em 3D, som surround 7.1, o mais moderno em exibição e Dolby Atmos, o mais tecnológico de todos os tempos.

Quanto ao seu sistema de software, a interface do usuário permite um carregamento 40% mais rápido que no One, sem consumir a sua memória, fonte mais legível para textos e mais recursos para compartilhamento de informações.

O XBox Game Pass deu acesso ilimitado a centenas de jogos online por uma taxa mensal, sendo altamente mais vantajoso do que o XBox Live.

Além disso, o serviço de armazenamento em nuvem, o xCloud, permite que os jogadores possam também transmitir de forma remota os jogos através do seu console para um dispositivo móvel.

Os novos consoles são mais anatômicos e permitem ser recompartilhados com a versão anterior, sem fio, e dá a flexibilidade de escolher entre usar uma bateria recarregável ou o uso de pilhas para seu funcionamento.

A recompartibilidade com outras versões do XBox é a grande novidade para os usuários, que podem usar consoles e jogos criados antigamente para serem usados no novo console sem perder a sua qualidade e jogabilidade.

O lançamento internacional estava previsto para o fim de 2020, disponibilizando o produto em 2021 para venda física em todos os países, diante do andamento da pandemia de coronavírus.

Chegando para ser concorrente direto da Sony e seu aclamado Playstation, o XBox se tornou referência em qualidade, jogabilidade e recursos tecnológicos que conquistaram mais de 150 milhões de apaixonados pelo mundo dos games. 

A expectativa da Microsoft é que o sucesso repetido com o 360 e o One permaneça com o Series, que vem para fidelizar ainda mais quem escolheu ter uma opção a mais por um preço mais acessível e com a mesma qualidade de imagem e som.

Até a próxima!

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