Erros financeiros: só de ler essas duas palavrinhas já bate aquele desconforto, né? E não é pra menos. A verdade é que todo mundo, sem exceção, já escorregou (ou continua escorregando!) em algum desses vacilos que ferram o orçamento.
Alguns são clássicos — tipo gastar antes de receber — e outros são tão disfarçados que a gente nem percebe que está errando. Mas calma, não é pra sair se culpando. O objetivo aqui é abrir os olhos e mostrar, com bom humor e exemplos reais, como fugir dessas armadilhas do dia a dia.
Neste post, a gente vai bater um papo direto sobre cinco erros financeiros que muita gente comete, sem perceber, e que atrapalham — e muito — o controle das finanças. Bora encarar a verdade de frente e rir (um pouco) da desgraça? Porque sim, dá pra aprender sobre dinheiro sem ser chato. E no final das contas, é isso que faz a diferença!
1. Gastar mais do que ganha (o clássico dos clássicos)
Você já viu aquela pessoa que no quinto dia útil já tá dizendo que o mês acabou? Pois é. Gastar mais do que ganha é o erro financeiro número um da maioria dos brasileiros. Parece óbvio, mas ainda assim, é um tropeço recorrente.
O problema começa com pequenas coisas: um almoço fora aqui, um delivery a mais ali, uma parcelinha no crédito que “cabe no bolso”. Quando você vê, o cartão já tá gritando, o limite do banco foi embora e você tá contando moeda até o fim do mês.
Exemplo:
A Júlia, por exemplo, ganha R$ 3.500 por mês. Ela acha que está tudo certo porque paga o mínimo do cartão e ainda sobra pra pedir comida todo fim de semana. Só que, quando percebe, já acumulou R$ 9.000 de dívida no cartão — e boa parte disso é juro.
Dica:
O ideal é anotar tudo o que você gasta por um mês inteiro. Dá trabalho? Dá. Mas também dá clareza. Só assim você vai entender pra onde seu dinheiro tá indo de verdade.
2. Não saber o quanto deve (e nem pra quem)
Você já perguntou pra alguém: “Você tem dívida?” e a pessoa responde “Acho que sim…”? Pois é, muita gente nem sabe ao certo quanto tá devendo — e esse é um erro financeiro dos mais perigosos.
Ter dívida não é o problema. O problema é não saber que ela existe ou ignorar que ela tá crescendo com juros todo mês. Aí o nome vai parar no SPC, no Serasa e, quando menos se espera, o CPF já tá sujo e vem aquela negativa no cartão novo.
Exemplo:
O Rafael achava que tinha só um carnê da loja de móveis pra pagar. Só que esqueceu de um empréstimo consignado que tinha feito há dois anos. Resultado: nome negativado por uma dívida esquecida de R$ 340 que já virou mais de R$ 1.000 com juros.
Dica:
Você pode consultar o seu CPF e ver se está negativado usando apps como o SuperApp. Lá também dá pra descobrir se tem cartão pré-aprovado, empréstimo disponível e até ver o seu score de crédito.
3. Viver no crédito (e esquecer que vai ter que pagar depois)
Cartão de crédito é quase uma armadilha se você não souber usar. Muita gente acha que o limite do cartão é um dinheiro extra que apareceu do céu. Mas não é! Aquilo vai voltar pra te cobrar — com juros altíssimos se você não pagar tudo direitinho.
Exemplo:
A Larissa usa o cartão como se fosse a continuação do salário dela. Quando o salário acaba, o cartão entra em ação. Só que todo mês ela paga só o valor mínimo. Em seis meses, virou uma bola de neve de mais de R$ 5 mil em dívidas.
Dica:
Use o cartão como um aliado, e não como uma extensão da sua renda. Parcelar tudo em 10x sem juros parece ótimo, mas compromete seu orçamento lá na frente. E se você tá no automático do mínimo, pare agora!
4. Não ter reserva de emergência (e se desesperar com qualquer imprevisto)
Furou o pneu? Caiu doente? Perdeu o emprego? Essas coisas acontecem com todo mundo, e a diferença entre passar perrengue ou não é: você tem reserva de emergência?
Não ter uma graninha guardada é um erro financeiro que vira uma bola de neve rapidinho. Porque se o inesperado bate à porta e você não tem como bancar, acaba entrando no crédito, no cheque especial ou num empréstimo caríssimo.
Exemplo:
O Pedro trabalhava como freelancer. Um mês, ele ficou doente e não conseguiu entregar os trabalhos. Sem grana guardada, atrasou aluguel, luz e teve que pegar um empréstimo com juros altos só pra sobreviver.
Dica:
Não precisa começar com R$ 1.000. Guarde o que der: R$ 50, R$ 100 por mês. O importante é criar o hábito. E uma boa meta é ter pelo menos 3 meses do seu custo de vida guardado.
Confira também: Reserva de emergência: como montar a sua, mesmo com pouco dinheiro
5. Deixar as finanças no automático (e fingir que tá tudo certo)
“Ah, depois eu vejo isso.” Essa é a frase favorita de quem deixa o dinheiro no piloto automático. Só que a vida real não é uma série da Netflix — se você não prestar atenção, os problemas não se resolvem sozinhos.
Deixar de acompanhar os gastos, não revisar o extrato do banco, esquecer de olhar o vencimento das contas, deixar débito automático rodar sem checar… tudo isso faz parte do combo “erro financeiro da negação”.
Exemplo:
A Bruna achava que estava tudo em ordem porque nunca faltava grana no fim do mês. Mas quando parou pra olhar com calma, viu que estava pagando R$ 189/mês num seguro de celular que nem tinha mais. Estava no débito automático havia um ano e meio!
Dica:
Tire 15 minutos da sua semana pra revisar suas contas. Pode parecer pouco, mas esse hábito pode evitar muita dor de cabeça — e muito dinheiro jogado fora.
Bônus: Outros vacilos que também merecem atenção
Além desses cinco principais, tem mais uma lista de erros financeiros que muita gente comete:
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Comprar por impulso (“só porque estava na promoção”)
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Ignorar taxas bancárias e anuidades desnecessárias
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Emprestar dinheiro sem ter (e depois quebrar junto com o devedor)
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Investir em qualquer coisa só porque “todo mundo tá falando”
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Ignorar a própria aposentadoria achando que é “coisa de velho”
Confira também: Investimento para aposentadoria: ideias criativas para se inspirar
Como sair do modo “erro financeiro” e começar a organizar a vida
Tá se reconhecendo em alguns (ou todos) os erros acima? Fica tranquilo. O importante é que agora você sabe. E sabendo, dá pra fazer diferente.
Aqui vão alguns passos simples pra começar a virar esse jogo:
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Liste tudo que você ganha e tudo que você gasta. De preferência, por escrito, no papel ou no celular.
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Revise dívidas e veja se é possível renegociar. Use apps como o SuperApp pra consultar seu CPF, score e possíveis propostas.
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Se possível, concentre os pagamentos em datas próximas. Isso ajuda a visualizar o fluxo de caixa.
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Comece a montar sua reserva de emergência. Nem que seja com R$ 10 por semana.
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Estude sobre finanças. Não precisa virar economista, mas entender o básico já te coloca na frente da maioria.
Confira também: 7 documentários e filmes sobre finanças que todo investidor deve assistir
Por que vale a pena organizar as finanças (de verdade)
Controlar o dinheiro não é só pra quem é rico. Pelo contrário: quem tem menos, precisa cuidar melhor do que tem. E organizar suas finanças não é só sobre pagar contas. É sobre liberdade. Sobre poder dizer “sim” pro que importa e “não” pro que te puxa pra trás.
Com organização, você consegue:
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Sair das dívidas
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Comprar à vista e com desconto
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Viajar sem voltar devendo
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Realizar sonhos com planejamento
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E principalmente: dormir tranquilo!
Bora virar o jogo?
Se você chegou até aqui, já deu um passo enorme. Agora é hora de transformar esse conhecimento em prática. E pra facilitar a sua vida, aproveita a tecnologia: o SuperApp pode te ajudar a descobrir se você tem empréstimo pré-aprovado, cartão disponível ou se seu CPF tá negativado. Tudo rapidinho, no celular.
Organizar as finanças não precisa ser um bicho de sete cabeças. É só começar, errar menos (ou errar diferente), e seguir em frente. Porque a maior virada na vida financeira começa assim: com uma decisão simples, no dia certo.
E que esse dia seja hoje. Bora?
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