Entretenimento

Globo: A história completa da emissora

14/04/2024

Emissora líder nacional de audiência e faturamento, a Globo é amada por alguns, odiada por outros, mas indispensável na rotina de todos os brasileiros.

Com mais de 50 anos de história, é a segunda maior emissora de TV do mundo, estando atrás apenas da rede norte-americana ABC, pertencente à Disney.

Com quase 10 mil empregados, é o principal ativo das Organizações Globo, que engloba mídia impressa, rádio, internet, streaming e outros serviços.

Entender todo o contexto histórico e suas posições políticas e comerciais ao longo de sua existência fazem entender porque a emissora desperta tantas paixões, tanto pro bem quanto pro mal.

Hoje, vamos saber tudo sobre a história da Globo e entender um pouco como ela chegou até os nossos dias com relevância e destaque na imprensa e na sociedade brasileira.

Engana-se completamente quem acha que a “Vênus Platinada” surgiu em um arroubo de um empresário que conseguiu uma concessão e decidiu montar uma emissora de TV.

Foi na verdade a realização de um sonho de uma vida de um jornalista que teve a missão de dar continuidade ao negócio do pai e influenciar a sociedade através de um jornalismo de qualidade.

Nascido no Rio de Janeiro, o jovem Roberto Marinho sempre teve tino para os negócios na área da comunicação.

Filho do jornalista e também empresário Irineu Marinho, aclamado no começo do século XX com a criação do jornal “A Noite”, sempre acompanhava a rotina de profissão de seu pai, trabalhando como secretário particular e também como repórter.

Mas foi somente com a criação do jornal “O Globo”, em julho de 1925, que Roberto Marinho começou a encarar de vez a profissão do pai e o seu futuro como empresário do novo jornal.

Porém, um acontecimento mudaria toda a história: seu pai, Irineu, falece dias após a inauguração do novo jornal, vítima de um ataque cardíaco.

Com apenas 20 anos, Roberto ainda não se sente capaz de assumir a direção do jornal, deixando para o mais experiente colaborador, Euclydes de Matos.

Cinco anos depois, mais experiente e com passagens como redator chefe, assume a direção do jornal.

A partir de sua chegada, o jornal consolida a sua liderança e Marinho assume o protagonismo que destacaria a sua trajetória até o fim da vida.

Manteve relações próximas com Getúlio Vargas durante o regime do Estado Novo, mantendo uma linha editorial que buscava elogiar as ações da ditadura e se beneficiar economicamente disso.