Esportes

Fluminense: história, principais jogadores e prêmios

21/04/2024

A trajetória efetiva do Fluminense nos gramados brasileiros começa a partir de 1935, quando conquista o Torneio Aberto, o Torneio Municipal (em 1938), o Torneio Extra (em 1941), além de diversos outros eventos que totalizaram nada mais nada menos do que 15 títulos em 15 anos!.

Com um destaque todo especial para o período entre 1935 e 1941, quando o tricolor era praticamente imbatível no estado, tendo inclusive cedido cinco atletas para a Copa do Mundo de 1938 na França, onde o Brasil encerrou a sua participação com uma honrosa 3ª colocação – enquanto a Itália sagrava-se campeã.

Foram nada mais nada menos do que 71% de aproveitamento nas 2.

180 partidas disputadas entre o ano da sua fundação (1902) e o início dos anos 40; além de ter sido honrado com uma Taça Olímpica das mãos do Comitê Olímpico Internacional pelas suas destacadas contribuições ao esporte olímpico mundial.

Dentre os principais títulos do Fluminense, destacam-se 1 Copa Rio (1925); 4 títulos nacionais 1970, 1984, 2020 e 2012; 1 Copa do Brasil (2007); 2 Torneios Rio-São Paulo (1957 e 1960); 31 Campeonatos Cariocas; 9 Torneios Inicios; 1 Copa Rio em 1952 (embrião dos atuais torneios mundiais); 2 Torneios de Paris (76 e 87); entre vários outros.

Mas apesar de tamanho êxito em seus primórdios, sem dúvida o período entre o final dos anos 60 e a metade dos anos 80 é que foi um dos mais exitosos da história do clube, pois foi quando o Fluminense conquistou nada mais nada menos do que 13 títulos, com direito a 2 Campeonatos Nacionais que consolidariam, de vez, o seu nome como um dos gran...

O Fluminense é o “Tricolor da Laranjeiras”.

As suas cores, como dissemos, são o bordô, branco e verde.

Mas, além dessas cores representativas, o clube também é representado pelo seu escudo, em uma padronagem suíça na qual se destaca as suas iniciais de forma entrelaçada na cor branca, com a parte superior do escudo em bordô (ou “encarnado”), e a inferior em verde; um estilo mais aproximado ao gótico alemão.

A obra é considerada uma das mais belas entre os escudos brasileiros, tendo inclusive sido eleito como um dos três mais bonitos do mundo, segundo o jornal espanhol “Marca”, e um dos 100 mais belos, segundo o periódico inglês Four Four Two, como algumas das principais singularidades e fatos interessantes acerca da trajetória futebolística...

Já o seu mascote foi durante um bom tempo (entre 1943 e 2015) o “Cartola”, destituído do posto por conta de carregar um tom meio “pejorativo” em sua simbologia, já que este foi durante décadas um termo associado a dirigentes de clubes, em especial a “viradas de mesas”, que tinham em tais dirigentes os seus principais promotores.

Ademais, o termo Cartola também foi durante algum tempo associado a origens nobres, aristocráticas, e de certa forma ligadas à elite preconceituosa do Rio de Janeiro do início do séc.

XX; o que fez com que, em 2015, por meio de uma escolha popular, um novo mascote fosse erguido como símbolo do clube; dessa vez na forma de um “Guerreirinho”, que, de acordo com os representantes do tricolor, seria capaz de melhor simbolizar a essência da instituição, que é a de uma “guerreira em toda e qualquer frente para as quais seja...

Como a maioria dos clubes do Brasil, o Fluminense possui um hino popular e um oficial.

Esse último teve a letra composta pelo o escritor – um reconhecido e apaixonado torcedor do clube – Coelho Neto, que fez uma espécie de adaptação de uma composição bastante famosa durante a 1ª Guerra Mundial, em especial no âmbito do exército britânico da época.

Há também um outro hino oficial do Fluminense, incorporado à simbologia do clube a partir de 1920, composta pelo violinista e compositor brasileiro Antônio Cardoso de Menezes Filho, para ser uma homenagem à “luta”, “furor da batalha”, “disposição para o combate” e à “peleja incruenta”; características que deveriam ser incor...

Já o hino popular é mais conhecido como a “Marcha Popular”, uma composição feita em meados dos anos 40 por Lamartine Babo (sempre ele!), com letra do maestro Lyrio Panicali, e que, entre outras coisas, faz uma comovida declaração de amor ao clube.

Uma verdadeira constelação ajuda a compor uma das histórias mais singulares do futebol brasileiro.

O Fluminense é um clube, como não poderia ser diferente em razão do seu pioneirismo, repleto de ídolos que encantaram o Brasil e o mundo com talentos verdadeiramente insuperáveis.

Tanto é assim, que, em maio de 2020, um grupo formado por algumas dezenas de jornalistas se reuniram, a pedido dos jornais Extra e O Globo, para publicar uma lista com os maiores ídolos do clube.

O problema foi que a missão acabou tornando-se mais complicada do que a princípio parecia, já que dos grandes do futebol carioca o Fluminense foi o que teve o maior número de jogadores citados.