Educação

Fies: tudo sobre o financiamento estudantil mais procurado

24/03/2024

O Fies é um programa do Ministério da Educação, que busca oportunizar o acesso à universidade para um grande número de pessoas.

Quando se fala em incentivo ao ensino superior no Brasil, o Fies é um dos principais programas nesse sentido.

E junto ao Prouni e ao Sisu, permitem o acesso de estudantes de diversas classes sociais, inclusive as mais carentes.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), assim como o Sistema de Seleção Unificada (SISU), e o Programa Universidade para Todos (PROUNI), são todos programas organizados pelo Ministério da Educação (MEC).

Mas o que é realmente o Fies, e como ele funciona? É exatamente sobre isso que esse artigo trata.

O Fies é o Fundo de Financiamento Estudantil, sendo um programa do governo que realiza o financiamento de graduações em universidades privadas, ou seja, em cursos que não são ofertados gratuitamente.

Com o Fies o estudante consegue ter acesso ao curso sem realizar o pagamento de nenhuma mensalidade inicialmente.

Apenas após a conclusão da graduação é que esse profissional, já formado, começa a realizar a devolução do dinheiro que lhe foi investido.

Os percentuais do financiamento do Fies podem ser de até 100% do valor da mensalidade, mas podem variar de pessoa para pessoa.

Esse programa foi criado pelo MEC no ano de 2001, através da lei 10.

260, e sempre vem passando por evoluções e melhorias com o passar do tempo.

O Fies, não raramente, também passa por momentos difíceis, tendo em vista que é um investimento realmente muito grande do governo, e que movimenta muito capital.

Mas sempre são feitas reformas, para que o Fies consiga se manter de pé, e continuar contribuindo para o acesso mais amplo à universidade.

  Duas grandes reformas ocorreram nos anos de 2010 e também em 2015, buscando possibilitar a continuidade do programa e trazer melhorias para todo o processo.

No ano de 2010, por exemplo, o agente operador do Fies passou a ser o FNDE, que é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Nesse mesmo ano, houveram também mudanças em relação a suas taxas dos juros relativos ao financiamento.

Assim como em relação ao período de amortização e de carência.

Em 2015, ocorreu outro aumento em relação às taxas de juros do financiamento, fazendo pequenos ajustes e alterações para dar equilíbrio a todos os pontos do Fies.

530 instituiu o Novo FIES, buscando trazer mais adaptações e diversificações, para abranger ainda mais o programa.

E a Caixa Econômica Federal passou  a atuar como agente operadora, bem como de financiamento e também como gestora dos fundos garantidores.

Para a população mais carente, o Novo Fies está atuando atualmente até mesmo com juros zero, e os financiamentos são variáveis, dependendo da própria condição do estudante.

E há também a divisão em modalidades, para que se possa distribuir melhor os estudantes em suas devidas categorias, sendo ao todo 3 modalidades.

Agora que já foi possível entender um pouco o que é o Fies, é hora de entender como ele funciona atualmente.

Para participar do Fies é preciso cumprir alguns requisitos mínimos, aliás o financiamento, por ser um importante programa, e possuir um índice de concorrência bem grande, necessita de uma certa peneira.

Mas os requisitos básicos mínimos são: ter participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), depois do ano de 2010; Não ter zerado a nota da redação; e ter conseguido uma nota mínima de 450 pontos em todas as matérias.

Possuindo esses requisitos é possível realizar a inscrição em alguma instituição que esteja participando do programa.

Normalmente, essas seleções ocorrem 2 vez por ano, uma em cada semestre, logo após a divulgação da nota do ENEM, bem perto de quando ocorrem as seleções do SISU e do PROUNI.

Então o estudante realiza a sua inscrição no FIES, de forma exclusiva pela internet, e espera pela divulgação do resultado.

E o próprio MEC realiza a seleção dos estudantes que conseguiram atingir as melhores pontuações e os requisitos mínimos.

Posteriormente a isso, o estudante se dirige a instituição para o recebimento do seu DRI, que é o Documento de Regularidade de Inscrição, bem como a escolha que quem fará o seguro, ou seja, a seguradora.