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Estadão: saiba tudo sobre o jornal e se vale a pena assinar

14/04/2024

No Brasil, existem muitos jornais de renome que informam os brasileiros com notícias sérias, como o Estadão.

Os jornais são muito importantes para manter a população informada sobre tudo que acontece numa cidade, estado, país e no mundo.

Por isso, há quase 150 anos o jornal Estado de São Paulo, também conhecido como Estadão, é um dos mais importantes grupos jornalísticos do segmento.

Desde o século XIX este jornal vem informando a população do estado de São Paulo sobre acontecimentos importantes sobre a região e o mundo.

Fundado por Américo de Campos, José Maria Lisboa e Francisco Rangel Pestana, esse é um dos jornais que surgiram ainda na primeira república que perdura até os dias atuais.

Abordando diversos tópicos como política, economia, saúde, esportes, e muitos outros, o Estadão se consolidou como um dos jornais mais lidos no estado de São Paulo.

Apesar da necessidade de imparcialidade nas mídias informativas, esse jornal claramente configura-se como um jornal de viés político de direita.

Todavia, todas suas publicações são extremamente éticas e íntegras, quando se fala da maneira como noticia os acontecimentos.

Extremamente premiado, este jornal possui premiações importantes no meio jornalístico, como o Prêmio ExxonMobil de Jornalismo e prêmio Vladimir Herzog.

Além disso, o Estadão tem uma média de circulação superior a 250 mil cópias vendidas por dia no estado de São Paulo e possui um plano de assinatura virtual.

Além disso, o Estadão conta com um aplicativo disponível nas principais lojas de aplicativo para IOS e Android.

Enfim, para que os leitores desse texto saibam mais sobre a história desse jornal, formas de acesso e muitos mais, esse artigo foi preparado exclusivamente para isso.

Fundado em 1875, o Estadão anteriormente era conhecido como Província, quando o Brasil ainda estava num período de transição entre monarquia e república.

Na época, o jornal foi um dos principais meios de comunicação a ajudarem na luta pela proclamação da república.

Todavia, mesmo com todos os esforços feitos para que houvesse uma mudança de regime, o Estadão não parecia ser favorável a nenhum partido político ou segmento partidário.

Na época em que foi fundado, o jornal possuía apenas 4 páginas e não demorou muito até que seu viés internacional ganhasse força, com a contratação do grupo de notícias Havas.

Essa agência de notícias era a maior do mundo na época, e contribuiu para que as notícias de cunho internacional ganhassem mais agilidade de publicação.

Com o passar do tempo, já no final do século XIX, o jornal se tornou o maior meio de comunicação do estado de São Paulo, passando a frente do Correio Paulistano.

Com o passar dos anos e a virada para o século XX, muitos eventos de cunho global passaram a ocorrer, e consequentemente, o Estadão passou a publicar e ser posicionado.

Por exemplo, com o início da Primeira Grande Guerra Mundial, o Estadão noticiou a grande maioria dos eventos que ocorreram no mundo.

E, ao se posicionar favorável aos Aliados, foi um jornal que passou por muita repressão da comunidade Alemã da cidade de São Paulo, que era grande por sinal.

Isso teve como consequência a retirada de investimentos no jornal pelos anúncios de marketing advindos de empresas de origem alemã.

Ainda com os prejuízos financeiros, o editor-chefe, Júlio de Mesquita decidiu manter o posicionamento contra os atrozes alemães que desafiaram o mundo.

Devido aos posicionamento de Júlio Mesquita quanto a Primeira Guerra Mundial no Estadão, o jornal sofreu censura do governo do estado de São Paulo.

Mas, a partir daí, começou a circular o “Estadinho”, que era uma versão de jornal da tarde do Estadão que foi dirigida pelo filho de Mesquita, Júlio Filho.

Então, no ano de 1924, o jornal não pôde mais ser vendido ou circulado por motivos de censura.

Algum tempo depois da censura, Júlio Mesquita foi encarcerado e enviado para o estado vizinho, o Rio de Janeiro.

Mas, não passou muito tempo até que houvesse sua soltura.