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Casas Bahia é confiável? Vale a pena comprar online?

21/04/2024

Com quase 69 anos de história e atuação dentro do mercado nacional, as Casas Bahia vem se destacando cada vez mais.

A rede de lojas se posiciona entre as maiores varejistas de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos de todo o mundo.

Um dos princípios que leva em consideração em cada venda é a realização dos sonhos de consumo dos brasileiros.

Assim, oferta o acesso mais fácil aos produtos para todas as classes sociais.

Entretanto, o trabalho de seus gestores foca no respeito, na simplicidade e, tal como o próprio slogan diz, na dedicação total para com os clientes.

No ano de 1952, Samuel Klein, um comerciante polonês, chegou ao Brasil, mais especificamente em São Paulo.

Nessa mesma época, autorizou-se as automobilísticas multinacionais a instalar fábricas em todo o Estado.

Assim, elas precisaram de um grande número de mão de obra.

Entretanto, a maior parte desses colaboradores vinha do Nordeste e do Norte do Brasil, regiões de clima árido, quente.

Dessa forma, várias pessoas começaram a enfrentar dificuldades de todas as formas em São Paulo, com seu clima frio e garoas constantes.

Samuel, como bom comerciante, viu aí uma boa oportunidade de negócio: passou a vender cobertores para essa população, considerada baixa renda.

 Em aproximadamente cinco anos, ele conseguiu o capital suficiente para adquirir uma loja, nomeando-a como Casas Bahia.

Esse nome foi uma homenagem querida aos clientes primórdios, a maioria, retirantes vindos das regiões pobres do Nordeste e do Norte.

Eles queriam tentar uma vida melhor em São Paulo, encontrando um comércio varejista que concedia o crédito que precisavam.

Na época, entre a concorrência, estava a Casas Pernambucanas, que se instalou na cidade de São Paulo em 1910.

Mas, Klein, para driblar esse “empecilho” passou a vender uma variedade maior de produtos, comercializando colchões, travesseiros, móveis, etc.

Assim, conforme os clientes iam à loja a fim de pagar as prestações, adquiriam outras mercadorias.

Dessa forma, tendo quase 69 anos de “nascimento”, a Casas Bahia emprega atualmente mais de 58.

Com isso, torna-se uma das maiores redes varejistas venda de eletrodomésticos, móveis e eletrônicos, tendo foco na classe E, D e C.

Com aproximadamente cinco anos trabalhando dentro do mercado varejista, o comerciante Samuel Klein finalmente conseguiu o capital necessário para abrir a primeira loja.

Como citado, ele nomeou como Casas Bahia em homenagem aos seus primeiros clientes, que eram retirantes nordestinos.

Mesmo com o nome da loja sendo “Casas Bahia”, inaugurou-se o primeiro estabelecimento no Estado da Bahia apenas 2008.

Os baianos mesmo só tiveram acesso à loja em sua localidade natal depois de 56 anos da instauração da empresa.

  Entretanto, após a primeira inauguração, outras lojas foram abertas, sendo: no Shopping Salvador, no Shopping Paralela, assim como em outros 3 pontos dentro da capital da Bahia.

Contudo, um fato infeliz aconteceu neste mesmo ano de 2008.

Em 10 de novembro, um dos seguranças do estabelecimento matou um cliente.

O fato ocorreu de forma trágica porque o homem estava mal-vestido.

Alberto Milfonti, ambulante, foi trocar um produto destinado ao seu casamento, possuindo nota fiscal em mãos.

No entanto, o segurança mesmo assim atirou contra o seu rosto, assassinando-o.

Em abril de 2013, o Cade, (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, mesmo com restrições, uma associação entre a rede Casas Bahia e Ponto Frio.

O anúncio prévio da associação ocorreu em 2009.

Essa fusão foi que levou a CBD (Companhia Brasileira de Distribuição), mais conhecida como Grupo Pão de Açúcar, proprietária também do Extra, a liderar o mercado varejista no Brasil.

Essa decisão só foi possível depois de um acordo, onde as empresas concordaram em vender parte das lojas espalhadas pelas 54 cidades brasileiras.

Dentre elas, 40 estavam no Rio e São Paulo, onde o Conselho avaliou que esta operação teria mais riscos para a concorrência do setor.

A Casas Bahia objetiva a satisfação do cliente, com a facilidade na forma de comprar e pagar.

Dessa forma, beneficia os consumidores das classes mais baixas, que não têm acesso aos bens e créditos bancários.

Portanto, eles podem realizar o sonho de adquirir os móveis, eletrodomésticos e eletrônicos que antes não podiam.