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Caixa: o que é, história, tipos de cartão e principais investimentos

21/04/2024

Desde quando o ser humano passou a usar o dinheiro como representação de um bem ou produto, surgiu a necessidade da criação dos bancos, para gerenciar esse dinheiro.

E com a evolução tecnológica e da internet nas últimas décadas, esses bancos tiveram que ir adaptando-se a essas evoluções.

No Brasil sempre existiram vários, mas um sempre esteve presente na vida e no cotidiano de boa parte da população: A CAIXA.

Por ser o principal banco brasileiro, no que diz respeito ao envolvimento nas ações sociais, como é o caso do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, por exemplo, é quase impossível encontrar alguém que não conheça essa importante instituição financeira.

A Caixa, nome popular pelo qual é conhecido a Caixa Econômica Federal (CEF), é um banco público, isto é, uma instituição financeira que funciona como uma empresa pública.

Atualmente, a Caixa é um dos maiores e mais importantes bancos do Brasil.

Apesar de ser pública, a Caixa possui autonomia administrativa e um patrimônio próprio, vinculada, claro, ao Ministério da Economia.

  A visão da CEF é “Ser o maior parceiro dos brasileiros, reconhecido pela capacidade de transformação com eficiência e rentabilidade”.

A Caixa Econômica Federal foi criada em 1861, no dia 12 de janeiro, por Dom Pedro II.

Na época foi nomeada de Caixa Econômica da Corte, e criada através do Decreto nº 2.

No ano de 1969 tornou-se uma empresa pública.

Desse modo, a Caixa possui 160 anos de existência, e acompanhou todas as grandes transformações pelas quais o Brasil passou, desde quando nosso país era um império.

Com isso, a CEF já esteve sob o “comando”, por assim dizer, de Dom Pedro II e de todos os ex-presidentes da República Federativa do Brasil, promulgada em 1889, por Deodoro da Fonseca.

Em 1931, durante o regime de Getúlio Vargas, a Caixa inaugurou as operações de empréstimos consignados para as pessoas físicas.

Em 1934, tornou-se a detentora exclusiva dos empréstimos por penhor, extinguindo assim as casas de prego particulares.

E no mesmo ano, assinaram a primeira hipoteca para adquirir imóveis da CEF no estado do Rio de Janeiro.

No ano de 1986, foi incorporada a Caixa o Banco Nacional de Habitação, ou BNH, passando a ser, desse modo, o maior agente financiador da casa própria no Brasil, e tornou-se também o maior administrador do SBPE, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, administrando, por exemplo, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Sendo que, quatro anos mais tarde, deu início às ações para administrar todas as contas do FGTS, que eram administradas por muitos bancos.

A Caixa é ainda a única administradora das Loterias Federais, desde o ano de 1961.

  E atualmente trabalha com diversos outros benefícios sociais e para o trabalhador.

A CEF atua como agente operador de diversos projetos e benefícios, tanto a nível local (como em uma cidade específica), quanto a nível nacional.

Nesses projetos, a CEF funciona como meio para realizar, mas normalmente o dinheiro é destinado pela união ou pelo poder responsável.

Família Carioca: é um programa do estado do Rio de Janeiro, que complementa a renda dos moradores do estado na faixa da pobreza e da extrema pobreza.

É um complemento ao Bolsa Família, e é destinado às famílias com renda per capita menor que 108,00 reais.

Bolsa Escola do Ipojuca: é um auxílio pertencente à Ipojuca, pago pela prefeitura da cidade, como incentivo ao acesso e permanência à escola, no valor de 100 a 120 reais.

Projeto Primeiro Passo (Salvador-BA): é uma auxílio pago na capital da Bahia, Salvador, como meio de garantir o acesso à educação infantil das crianças de baixa renda, no valor de R$ 65.

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais: é um programa do Governo Federal, de transferência de renda, destinado às famílias de extrema pobreza, inscritas no CadÚnico e que trabalhem nas atividades rurais ou de pesca, por exemplo.

  E um incentivo a essas práticas e como meio de torná-las mais rentáveis.

Garantia Safra: é um benefício federal destinado a famílias de agricultores, de baixa renda, em temporadas específicas, como secas ou enchentes, no Nordeste e no Espírito Santo.