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Ano bissexto: Entenda tudo sobre esse fenômeno

24/03/2024

O ano bissexto são aqueles anos que possuem um dia a mais.

Além dos 365 dias que temos normalmente durante um ano, existe esse fenômeno que faz com que devido a alguns cálculos que são feitos pelo movimento de transação da Terra, de tempos em tempos o ano passa a ter um dia a mais.

Esse termo foi criado em 238 a.

C, no Egito, mas passou a ser adotado em Roma apenas em 45 a.

C, por Júlio César, que era o imperador naquela época.

O Imperador fez um pedido a Sosígenes, que era astrônomo em Alexandria, para que desenvolvesse um calendário, levando em consideração o tempo de translação da Terra e com isso, foi possível concluir que o planeta demora além dos 365 dias, mais 5 horas, 48 minutos e 56 segundos para dar a volta completa ao redor do sol.

Com isso, o astrônomo precisou aumentar um dia no calendário a cada quatro anos, para que essas horas do tempo de translação não fossem perdidas, e assim o fenômeno do ano bissexto passou a ser implementado no calendário.

Para entender mais sobre isso, continue lendo.

O ano bissexto é um fenômeno determinado pelo calendário juliano, que usa um dia a mais a cada quatro anos, para compensar as horas a mais que a Terra leva para dar a volta em torno do Sol.

A origem do termo se dá devido a contagem regressiva dos dias e como ela era feita para incluir nos calendários antigos.

O dia adicional que é feito no ano bissexto foi incluído no mês de fevereiro, por determinação de Júlio César devido a repetição do sexto dia antes das calendas (1º dia do mês) de março.

Sendo assim, era repetido o dia 24 de fevereiro, duas vezes seis, por isso o nome bissexto.

Naquela época o calendário era baseado seguindo as fases da Lua, tendo, no entanto, 304 dias que eram distribuídos em 10 meses apenas.

Sendo 6 meses com 30 dias e 31 no restante.

Conforme os anos foram passando e os estudos sobre os planetas foram acontecendo, muito se perguntava e se estudava sobre o tempo do movimento da Terra ao redor do Sol.

Percebeu-se então que os cálculos não eram exatos já que a terra levava 365 e mais algumas horas para concluir essa missão.

E essa diferença deveria ser compensada no calendário de alguma maneira para que essas 6 horas “perdidas” todos os anos, pudessem ser restauradas em um dia a mais a cada quatro anos.

Foram os romanos que decidiram que esse dia deveria ser acrescentado em fevereiro, por ser o mês mais curto do ano.

A recuperação desse dia perdido pelo tempo de translação da Terra, é extremamente importante.

Caso ele não existisse, ou nenhum desses cálculos tivessem sido feitos e nada no calendário mudasse, os anos terrestres seriam complicados e totalmente descompassados.

Pela falta de sincronia, as estações ficariam sem sincronia.

Para se ter uma ideia, sem o ano bissexto, de 700 em 700 anos, o natal seria durante o verão no Hemisfério Norte e no Inverno no Hemisfério Sul.

Totalmente invertido de como acontece atualmente.

A mudança dos calendários de juliano para o gregoriano, foi essencial para que uma nova visão fosse dada, incluindo muitos cálculos e ciência, para melhorar o deixar a contagem do tempo o mais realista possível.

Com a nova matemática, o ano bissexto passou a ser calculado e computado para acontecer a cada 4 anos.

Porém, com o passar do tempo, alguns eventos fixos começaram a acontecer em datas não correspondentes, como é o caso do início das estações.

Por esse motivo, novas fórmulas foram criadas para que os anos pudessem ser calculados de maneira diferente para ser o mais realista possível.

O ano bissexto existe há muitos séculos e por isso, criar uma tabela de todos os anos seria algo muito longo, já que o fenômeno acontece a cada 4 anos.

Os cálculos são simples para se fazer, já que ao ter o ano inicial, basta calcular de 4 em 4 anos para descobrir quais anos possuem um dia a mais.

No século XVI, o último ano bissexto foi em 1596, dando início ao novo século XVII em 1600 e assim, a cada quatro anos mais um ano com um dia a mais no calendário.

É como seguir a tabuada do 4, podendo começar desde o ano 1000.

Para os anos seguintes, os cálculos são os mesmos e devem recomeçar a ser contados em 2024 já que 2020 foi o último.

A cada século, existem 25 anos que são bissextos, que começam sempre em 2104, ou 2204 e vão até 2196 ou 2296, e assim sucessivamente.

Porém, existe uma regrinha que precisa ser levada em consideração na hora de calcular os anos bissextos.

Quando o ano é divisível por 4 e 400 é bissexto, mas quando for divisível por 100 não é.