Se você está pensando em financiar carro, calma lá! Antes de sair correndo pro banco ou pra concessionária, tem umas coisinhas que você precisa saber — e acredite, isso pode te salvar de muita dor de cabeça (e de muito boleto também).
A gente sabe como é tentador: você passa em frente à loja, vê aquele carrão brilhando na vitrine com o letreiro “entrada facilitada + parcelas que cabem no bolso”, e pronto, já começa a imaginar o volante na mão, o vento no rosto e a playlist tocando alto. Mas financiar um carro vai muito além do impulso. Tem juros, parcelas, análise de crédito, documentação e, o mais importante: a decisão certa. Porque ninguém quer se arrepender depois.
A seguir, vamos explicar sobre tudo o que você precisa considerar antes de financiar um carro. Bora nessa?
Por que você quer financiar um carro?
Parece pergunta boba, mas é crucial. Muita gente entra num financiamento sem nem ter certeza do porquê está comprando o carro. É necessidade mesmo, tipo pra trabalho, faculdade, família? Ou é mais um desejo, tipo sair do transporte público, subir um degrau de conforto?
Não tem resposta certa ou errada, mas saber o porquê vai te ajudar a definir o como. Por exemplo: se você precisa do carro pra trabalhar com aplicativo, pode valer mais a pena focar num modelo econômico, com manutenção barata e consumo baixo, mesmo que não seja aquele SUV dos sonhos.
Confira também: Consórcio ou Financiamento: Descubra qual é a melhor opção para realizar seu sonho
Quanto você pode pagar de verdade?
Essa é a parte em que muita gente se engana. Olha só: o banco vai te aprovar com base na sua renda, certo? Mas ele não sabe se você ajuda sua mãe, paga a escola do filho ou tem uma fatura do cartão de crédito que assusta. Só você conhece sua realidade.
O ideal é que a parcela do financiamento não ultrapasse 20% a 25% da sua renda líquida mensal. Se você ganha R$ 4.000, tente manter a parcela ali entre R$ 800 e R$ 1.000. Passou disso, o risco de sufoco é real. E lembre-se: o carro vem com IPVA, seguro, manutenção, combustível… Não é só a parcela, é o pacote completo.
Simule até cansar
Tá com um carro em mente? Beleza. Agora entre nos sites de bancos, fintechs, financeiras e faça todas as simulações possíveis. Mude o valor de entrada, o prazo, veja o quanto os juros pesam.
Ah, e sempre compare o valor total financiado. Às vezes a parcela baixa engana: você acha que tá pagando pouco, mas no fim vai pagar quase dois carros.
Exemplo rápido: um carro de R$ 60.000 com entrada de R$ 10.000, financiado em 48 vezes, pode acabar custando mais de R$ 85.000 no total. Vale a pena? Depende de você. Mas saber disso antes evita surpresas.
Confira também: Aprenda como calcular juros de financiamento (com exemplos)
Financiamento, leasing ou consórcio?
Vamos traduzir o básico de cada um, rapidinho:
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Financiamento tradicional: o mais comum. Você dá uma entrada (ou não) e paga parcelas com juros. O carro já fica no seu nome, mas alienado ao banco. Se parar de pagar, perde.
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Leasing: você “aluga” o carro até quitar, aí sim ele passa pro seu nome. Tem menos burocracia, mas não é tão usado hoje em dia.
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Consórcio: sem juros, mas com taxas de administração. Você entra num grupo, paga mensalmente e é sorteado ou dá um lance. Pode demorar pra receber o carro.
Se você tem pressa, o financiamento é o caminho mais rápido. Mas se tem paciência e disciplina, consórcio pode sair mais barato.
Confira também: Não Compre seu Próximo Carro sem Antes Ler Este Guia sobre Vistoria Pré-compra
E o score de crédito, já viu o seu?
O seu score de crédito é tipo o seu “boletim financeiro”. É com ele que o banco decide se você é um bom pagador ou não. Score alto (acima de 700) costuma garantir juros mais baixos. Score baixo? Pode ter negativa ou juros altíssimos.
Você pode consultar o score gratuitamente em sites como Serasa e Boa Vista. Se estiver baixo, tente melhorar antes de financiar. Pague dívidas, negocie pendências, não atrase boletos.
Confira também: 7 dicas estratégicas para aumentar o score de crédito
Novo ou usado?
A dúvida eterna. Vamos de prós e contras:
Carro novo:
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Prós: zero problema, garantia de fábrica, mais tecnologia, mais facilidade pra financiar.
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Contras: desvalorização rápida (saiu da loja, já perdeu valor), valor mais alto.
Carro usado:
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Prós: mais barato, menor desvalorização, dá pra comprar um modelo melhor por menos.
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Contras: pode ter vícios ocultos, manutenção mais cara, risco de problemas não declarados.
Se você estiver pensando em pegar um usado, a dica de ouro é consultar o histórico antes. E aqui entra o SuperApp — com ele, dá pra consultar a placa do carro e descobrir um montão de coisa importante: se o carro tem dívidas ativas, quantos donos anteriores, se já bateu, se já foi roubado, e por aí vai. É tipo um raio-X do carro. Evita cilada. Dá pra baixar o app rapidinho e usar antes de fechar qualquer negócio.
Confira também: Carros seminovos: uma boa compra ou cilada?
E a entrada, precisa mesmo?
Não é que “precisa”, mas é altamente recomendável. Quanto maior a entrada, menor o valor financiado e menos você paga de juros no total.
Vamos voltar ao exemplo lá de cima: carro de R$ 60.000 com entrada de R$ 10.000 vira financiamento de R$ 50.000. Mas se você der R$ 20.000 de entrada, vai financiar só R$ 40.000 e pagar bem menos de juros no total.
Então se der pra juntar uma grana antes, melhor. Já é um passo pra começar com o pé direito.
Já pensou no seguro?
Tem gente que esquece dessa parte. Compra o carro e depois descobre que o seguro custa quase uma parcela do financiamento. E aí? Dá ruim.
Seguro é importante, principalmente em cidades com muito roubo ou trânsito pesado. E o valor do seguro depende do carro, da sua idade, do seu CEP, do seu perfil como motorista.
Dica: antes de comprar, peça uma cotação de seguro. É de graça e vai te ajudar a planejar melhor.
Confira também: TOP 5 melhores seguros auto em 2025
Não se esqueça dos documentos e taxas
Além do valor do carro, tem:
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Taxa de transferência
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IPVA
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Licenciamento
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Emplacamento (se for novo)
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Laudo cautelar (pra usados)
Algumas concessionárias já incluem isso no valor, outras não. Se for compra particular, esses custos são seus. Não dá pra esquecer de incluir tudo isso no seu orçamento.
Pode parcelar em 60x? Pode. Mas é uma boa pedida?
O máximo permitido por muitos bancos é 60 vezes (ou 72 em alguns casos). E pode até parecer leve pagar R$ 900 por mês por 5 anos… mas lembra que nesse tempo o carro já pode ter desvalorizado mais da metade. E você ainda tá pagando.
Sempre que possível, tente manter o prazo abaixo de 48 meses. É mais seguro, você termina de pagar antes e, se quiser trocar, não vai estar com o carro tão desvalorizado em relação à dívida.
E se o carro quebrar?
Outro ponto que muita gente ignora. Se o carro é usado e não tem garantia, você pode acabar com duas dores de cabeça: o conserto e a parcela.
Por isso é tão importante verificar o histórico do veículo, como a gente falou ali em cima. O SuperApp dá uma baita ajuda nisso. E vale também levar o carro a um mecânico de confiança antes de fechar negócio.
Tá tudo certo? Agora sim, bora fechar!
Se você já:
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sabe o porquê de estar comprando,
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simulou os financiamentos,
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comparou juros,
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tem uma entrada bacana,
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entendeu o valor total da dívida,
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consultou o histórico do carro no SuperApp,
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cotou o seguro,
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tá com os documentos em ordem…
… então, meu amigo (ou amiga), agora sim você tá pronto pra financiar um carro com consciência e tranquilidade.
Comprar carro deve ser decisão bem pensada, não impulso!
Financiar um carro pode ser o começo de muitas coisas boas. Mas também pode virar uma bola de neve, se for feito sem planejamento. Então vai com calma, usa as ferramentas que estão à sua disposição (como o SuperApp, sério mesmo, é salvador), e não se deixe levar só pela empolgação.
Lembre-se: o carro dos seus sonhos pode até brilhar na vitrine, mas o que vai te fazer feliz mesmo é ele caber direitinho no seu bolso — e não virar um pesadelo no mês seguinte.
Boa sorte na escolha e boa estrada!
Consulta Placa Grátis
SuperApp: consulte a placa do carro e confira o histórico veicular
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