Franquia lucrativa: dicas para NÃO errar na escolha

Escolher um modelo de negócio pra chamar de seu é quase como escolher um crush pra vida toda: precisa bater, dar retorno e não te deixar na mão. Mas com tantas opções por aí, como saber qual caminho seguir? Se liga nessas dicas pra não cair em ciladas e garantir uma escolha esperta!
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Escolher uma franquia lucrativa pode ser o atalho que muita gente procura para entrar no mundo dos negócios com um pouco mais de segurança. Afinal, você já pula várias etapas difíceis: criar marca, validar produto, conquistar os primeiros clientes… parece bom demais pra ser verdade, né? Só que, calma lá! Se não tomar cuidado, esse “atalho” pode virar uma bela trilha cheia de pedras (e boletos vencidos).

Então, pra te ajudar a evitar armadilhas e fazer uma escolha certeira, a gente preparou este guia cheio de dicas espertas, com linguagem leve, pé no chão e, claro, muitos exemplos. Bora nessa?

O que é uma franquia, só pra alinhar o papo

Antes de mais nada, vamos nivelar as coisas: uma franquia é basicamente um modelo de negócio pronto, criado por alguém (o franqueador), que permite que outras pessoas (os franqueados) usem sua marca, estrutura e know-how em troca de uma taxa inicial e um percentual mensal sobre o faturamento, o famoso royalty.

Na prática? Imagina o João, que ama coxinha e resolve abrir uma loja da “Coxinha do Zé”, uma franquia famosa que já existe em várias cidades. Ele não vai precisar inventar uma receita de massa, nem contratar um designer pra criar a logo. Ele só precisa seguir a cartilha da marca e, claro, vender muita coxinha.

Agora… será que toda franquia é franquia lucrativa? A resposta é: não mesmo. Por isso, escolher a franquia certa é meio caminho andado pro sucesso. Bora ver como fazer isso do jeito certo!

1. Entenda o seu perfil (de verdade)

Primeiro ponto, e talvez o mais importante: se conhecer. Pode parecer papo de coach, mas é real. Tem gente que ama trabalhar com o público, adora uma rotina agitada e não se importa de ficar de pé 12 horas por dia. Pra essa pessoa, uma franquia de alimentação rápida ou cafeteria pode ser um sonho. Já pra quem é mais reservado, curte rotina e não tem o menor saco pra lidar com cliente chato, talvez uma franquia de contabilidade online ou marketing digital seja uma escolha melhor.

Exemplo prático:
A Ana sempre quis ter o próprio negócio. Achou que uma franquia de açaí seria uma boa, porque todo mundo diz que dá dinheiro. Mas ela detesta calor, detesta trabalhar em finais de semana e odeia a ideia de lidar com adolescentes pedindo “açaí com leite ninho, paçoca, leite condensado e mais alguma coisa que não engorde”. Resultado? Largou o negócio em menos de um ano.

Moral da história: franquia lucrativa é a que combina com o seu estilo de vida.

2. Pesquise MUITO sobre o mercado da franquia

Não dá pra escolher uma franquia só porque você é fã da marca. Tem gente que entra numa franquia de hambúrguer artesanal porque AMA o sanduíche. Ok, mas… será que tem público na sua cidade? Será que o ponto que você conseguiu é bom? A concorrência tá forte?

Dica de ouro: veja se o produto ou serviço tem demanda real e crescente. Olhe tendências, veja como o setor se comportou nos últimos anos e tente prever o futuro. Nada de entrar em uma franquia de locadora de DVD em 2025 só porque é nostálgico, ok?

Exemplo prático:
O Pedro decidiu abrir uma franquia de cursos presenciais de informática para idosos em plena pandemia. Investiu uma grana e ficou esperando os alunos aparecerem. Só que, né, ninguém queria sair de casa. E pior: muita gente da terceira idade já tinha aprendido a usar o celular com o neto e não precisava mais do curso.

Resultado? Deu ruim. Faltou analisar o cenário.

3. Avalie o investimento inicial e o tempo de retorno

Tem franquia que exige investimento de R$ 10 mil. Tem outras que pedem meio milhão. E não é só o valor da taxa de franquia, não. Você ainda vai gastar com ponto comercial, reforma, estoque inicial, contratação de equipe, marketing de inauguração… E aí, soma tudo isso e vê: quando esse dinheiro vai voltar?

Toda franqueadora séria vai te dar uma estimativa de retorno. Leia com calma. Pergunte. Desconfie de promessas milagrosas do tipo “retorno em 3 meses com lucro de 40%”. Isso quase nunca existe no mundo real.

Exemplo prático:
A Carla investiu R$ 120 mil numa franquia de esmalteria. A franqueadora disse que o retorno viria em 6 meses. Só que o aluguel do ponto era caro, os produtos tinham margem apertada e a clientela demorou a crescer. O retorno, de fato, só veio depois de 18 meses. Ainda bem que ela se planejou financeiramente pra aguentar esse tempo.

Então, lembre-se: franquia lucrativa também precisa de fôlego no começo.

4. Converse com outros franqueados (sem vergonha!)

Nada melhor do que falar com quem já está no jogo. Os franqueados atuais vão te contar a real. Pergunte tudo: quanto faturam, quais as dificuldades, se a franqueadora dá suporte mesmo, se o marketing ajuda, se os fornecedores são bons… enfim, pergunte o que você gostaria que te dissessem antes de investir uma grana.

Se você só conversar com os franqueados que a franqueadora indicar, pode ser que veja só o lado “bonitinho”. Vá além. Ache outras unidades. Vá tomar um café, chame no Instagram, no LinkedIn. Se tiver coragem, até aparece de surpresa na loja e bate um papo rápido.

Exemplo prático:
O Marcelo estava de olho numa franquia de loja de suplementos. Ligou pra um franqueado no interior de SP que contou: “cara, o negócio é bom, mas só deu certo depois que mudei tudo no marketing local. A franqueadora não ajuda em quase nada”.

Isso abriu os olhos do Marcelo, que acabou escolhendo outra franquia com suporte mais estruturado. E não se arrependeu.

5. Leia a COF com atenção (aquela sigla que parece chata)

A COF é a Circular de Oferta de Franquia. É um documento obrigatório por lei, que a franqueadora tem que te entregar pelo menos 10 dias antes de assinar o contrato. Nela tem tudo: investimento, taxas, histórico da empresa, número de franqueados, quantos fecharam, obrigações do franqueado, e por aí vai.

É tipo um raio-x do negócio. Tem que ler com calma. Se puder, mostra pra um advogado também. Nada de pular etapa achando que “vai dar tudo certo”. Isso aqui é negócio. Cuidado é obrigação.

Exemplo prático:
A Luana não leu direito a COF e só descobriu depois que o contrato previa exclusividade territorial de só 1km de raio. Resultado? Duas lojas da mesma franquia abriram quase lado a lado, e a clientela se dividiu. O faturamento despencou.

6. Avalie o suporte oferecido

Suporte, no mundo das franquias, é mais do que um “boa sorte!” no WhatsApp depois da inauguração. Tem franqueadora que acompanha o franqueado de perto: ajuda na escolha do ponto, oferece treinamento pra equipe, manuais operacionais, campanhas de marketing e até consultores dedicados.

Tem outras que… somem. E aí, quando você precisa de ajuda, ninguém responde.

Exemplo prático:
O Henrique abriu uma franquia de pet shop e ficou encantado com o suporte. Antes mesmo da inauguração, já tinha treinamento, planilha de gestão, cardápio de serviços pronto, indicação de fornecedores e até sugestão de layout da loja. Resultado? Primeira semana com fila na porta.

Então, fique ligado: franquia lucrativa é aquela que anda com você, não te larga no meio do caminho.

7. Não escolha só pela moda do momento

Franquias de sucesso costumam surgir em ondas. Teve a fase do frozen yogurt, do bubble tea, das barbearias “vintage”, das hamburguerias artesanais… E tudo bem! Algumas viram negócios estáveis. Outras somem tão rápido quanto surgiram.

Por isso, pense a longo prazo. O negócio tem potencial de continuar gerando renda daqui a 5, 10 anos? Ou é só um modismo passageiro?

Exemplo prático:
A Júlia entrou numa franquia de milkshake gourmet em 2017, quando era febre. A loja bombava no começo. Dois anos depois, metade das unidades fecharam. O público perdeu o interesse e novas modas chegaram.

Franquia lucrativa mesmo é aquela que resiste ao tempo.

8. Faça um plano B: e se não der certo?

A gente torce pra tudo dar certo. Mas, e se não rolar? Você precisa se preparar. Veja o que acontece se precisar sair do negócio. O contrato permite vender a unidade? Qual o prazo de contrato? Tem multa? E o estoque, é seu ou pode devolver?

Além disso, pense também: o que você vai fazer enquanto o negócio não dá lucro? Você tem outra fonte de renda? Tem reserva financeira? Ou vai depender 100% da franquia desde o primeiro mês?

Planejamento é a alma do negócio. E da sobrevivência também.

Franquia lucrativa existe, mas não é mágica

Ter uma franquia lucrativa é totalmente possível. E sim, muita gente vive (e vive bem!) com os lucros de uma franquia. Mas não é milagre, nem fórmula mágica. É preciso escolher com calma, estudar muito, conversar com quem já está no mercado e, principalmente, ter pé no chão.

Antes de assinar qualquer contrato, pergunte a si mesmo:

  • Isso combina comigo?

  • Eu estou pronto pra encarar os desafios do empreendedorismo?

  • Esse negócio tem futuro a longo prazo?

  • Estou entrando nessa com os pés no chão ou só empolgado?

Se as respostas forem positivas, vá em frente. Pode ser o começo de uma jornada incrível. E se precisar de uma forcinha pra decidir, volte aqui. A gente tá sempre de olho nas melhores dicas pra você. Boa sorte e bons negócios!

E se ainda sem estiver sem ideias da onde investir, confira também: 10 ideias de negócios lucrativos para começar em 2025!

por Bárbara Pontelli | 07/06/2025 | Investimentos

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