Empréstimo para pagar dívida: quando vale a pena (e quando é uma cilada)

Você já se viu pegando um empréstimo só para pagar outro? Essa tática pode ajudar — ou virar uma bola de neve. Descubra como saber a diferença entre solução e cilada financeira antes de assinar qualquer contrato!
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Pegar um empréstimo para pagar dívida parece, à primeira vista, como trocar seis por meia dúzia. Mas será que é sempre uma má ideia? Ou em alguns casos pode ser um respiro necessário pra colocar a vida financeira nos trilhos?

A verdade é que muita gente já se viu nessa situação. Você tem uma dívida vencendo, o cartão já tá estourado, o limite do cheque especial sumiu e… aparece uma oferta de crédito tentadora. E agora?

Neste post, vamos dissecar esse assunto que mistura desespero, estratégia e matemática. Vamos entender quando essa jogada pode ser vantajosa e quando é melhor sair correndo. Vem com a gente!

Quando pegar um empréstimo para pagar outro pode valer a pena?

Vamos começar com o lado positivo. Sim, existe! Em alguns casos, pegar um novo empréstimo pode ser um movimento inteligente, desde que feito com planejamento e olho nos números. Vamos aos cenários:

1. Quando o novo empréstimo tem juros menores

Se você tem um empréstimo com juros altíssimos (como o rotativo do cartão ou o cheque especial) e consegue outro com taxas mais baixas, essa troca faz todo sentido. É como trocar uma torneira pingando dinheiro por uma mais controlada.

Exemplo:
Joana tinha R$ 5.000 no cartão de crédito, com juros de 12% ao mês. Ela pegou um empréstimo pessoal com taxa de 2,5% ao mês para quitar o cartão. No fim das contas, economizou mais de R$ 2.000 só em juros. Resultado: respira mais aliviada todo mês e ainda dorme melhor à noite.

2. Quando o novo empréstimo tem prazos melhores

Às vezes, o problema nem é só o valor da dívida, mas o prazo apertado. Se você consegue renegociar ou substituir a dívida com um novo empréstimo que te dá mais tempo e parcelas menores, isso pode trazer um alívio no orçamento.

Exemplo:
Carlos devia R$ 3.000 no banco e tinha que pagar em 3 parcelas de R$ 1.100. Ele conseguiu um novo empréstimo para pagar em 12 vezes de R$ 300. A dívida ficou maior no fim, sim, mas coube no bolso. Pra ele, valeu a pena: melhor dever devagar do que não conseguir pagar nada.

3. Quando você tem vários credores e quer unificar tudo

Ter dívidas espalhadas em vários lugares é uma receita pra dor de cabeça. Um boleto aqui, outro ali, um vencendo hoje e outro amanhã… ninguém merece. Nestes casos, pegar um empréstimo só para quitar todas as dívidas e ficar com uma só pode ser mais prático e até mais barato.

Exemplo:
Renata devia no cartão, no crediário da loja e tinha um carnê de empréstimo no banco. Ao unificar tudo num único empréstimo com juros menores, passou a pagar só um boleto por mês — e ainda economizou um bom troco.

E quando é uma cilada?

Agora vamos falar do outro lado da moeda. Sim, tem hora que pegar um empréstimo pra pagar outro é furada total. Daquelas que te jogam num buraco ainda maior. Veja quando é melhor correr dessa ideia:

1. Quando você está pegando um empréstimo mais caro do que o anterior

Essa é clássica. A pessoa, desesperada, aceita a primeira oferta que aparece. Só que os juros são ainda maiores que os da dívida original. Resultado? Em vez de sair do buraco, ela cava mais fundo.

Exemplo:
Marcos devia no banco com juros de 4% ao mês. Pegou um empréstimo com uma financeira com juros de 8%. De R$ 4.000, a dívida virou quase R$ 10.000 em poucos meses. Se ele tivesse parado pra fazer conta, teria visto que era melhor tentar negociar direto com o banco.

2. Quando o novo empréstimo vem com armadilhas escondidas

Sabe aqueles contratos cheios de letrinhas miúdas? Pois é. Às vezes, o empréstimo parece vantajoso na propaganda, mas vem cheio de taxas embutidas, seguros obrigatórios e IOFs que deixam o valor real muito mais alto do que parece.

Exemplo:
Fernanda viu uma propaganda de crédito “sem consulta e liberado na hora”. Pegou R$ 2.000 e recebeu apenas R$ 1.560, porque o resto foi com taxas e “tarifa de liberação”. E ainda teve que pagar R$ 200 por mês por 18 meses! Resultado: pagou mais de R$ 3.600 por um empréstimo de R$ 1.560. Cilada das grandes.

3. Quando você não tem controle financeiro e vai continuar se endividando

Se a sua renda mensal mal dá pra cobrir as despesas básicas, pegar um novo empréstimo pode só empurrar o problema. A dívida antiga até sai da frente, mas em pouco tempo outra toma o lugar. E aí começa o ciclo eterno de endividamento.

Exemplo:
Ricardo pegou um empréstimo pra pagar o cartão. No mês seguinte, o cartão estava cheio de novo. Pegou outro empréstimo. Depois outro. Virou uma bola de neve. No fim, já estava devendo mais que o triplo do que devia no começo.

Como saber se vale a pena ou não?

Agora vem a parte prática. Como saber se você está fazendo um bom negócio? Aqui vai uma lista de perguntas que você precisa responder antes de assinar qualquer contrato:

  • Os juros do novo empréstimo são menores do que os da dívida atual?

  • As parcelas cabem de verdade no seu orçamento mensal?

  • Você vai conseguir evitar novas dívidas depois disso?

  • O novo empréstimo tem taxas extras ou pegadinhas escondidas?

  • Você já tentou negociar com o credor atual antes de buscar outro empréstimo?

Se respondeu “não” para a maioria dessas perguntas, melhor parar e repensar.

Cuidados importantes antes de pegar um novo empréstimo

Mesmo quando parece uma boa ideia, é fundamental tomar alguns cuidados pra não cair em armadilhas:

1. Compare antes de fechar

Nunca aceite a primeira oferta que aparecer. Pesquise, compare taxas e condições em diferentes instituições. Isso pode te economizar muito dinheiro no fim do contrato.

Dica bônus: Dá pra fazer isso direto pelo SuperApp. Ele mostra se você tem empréstimos pré-aprovados com juros mais baixos e sem burocracia. Vale dar uma conferida antes de bater o martelo.

2. Fuja de quem cobra dinheiro adiantado

Nenhuma empresa séria vai pedir depósito antecipado pra liberar empréstimo. Isso é golpe, e dos grandes. Se alguém pedir, corre que é cilada.

3. Cuidado com os empréstimos “milagrosos”

Taxas muito baixas, crédito na hora, sem consulta… desconfie. Pode vir bomba por trás dessas promessas.

4. Faça as contas na ponta do lápis

Antes de fechar negócio, sente e calcule exatamente quanto você vai pagar no total. Se puder, use simuladores online. Ver tudo preto no branco evita surpresas desagradáveis depois.

Alternativas antes de pegar um novo empréstimo

Antes de cair direto em mais uma dívida, vale considerar outras soluções:

Negociar a dívida atual

Muita gente esquece que dá pra tentar negociar com quem você já deve. Às vezes, o credor topa parcelar, reduzir juros ou dar desconto à vista. Só de mostrar boa vontade, já abre espaço pra negociação.

Confira também: Dicas para renegociar dívidas e nunca mais ter o famoso ‘nome sujo’

Cortar gastos e reorganizar o orçamento

Parece básico, mas muita gente nunca parou pra anotar tudo o que gasta no mês. Só de fazer isso, você descobre para onde seu dinheiro está indo e onde dá pra cortar.

Confira também: Ideias criativas para economizar por semana e sair de vez das dívidas

Vender algo que você não usa

Sabe aquele celular antigo, a bicicleta parada na garagem ou o sofá encostado? Vender coisas paradas pode ser uma solução temporária pra quitar a dívida sem se endividar mais.

Buscar uma renda extra

Hoje em dia, tem muita forma de ganhar uma grana por fora. Desde vender comida, até trabalhar como freelancer ou motorista de aplicativo. Mesmo uma renda pequena já pode ajudar bastante.

Confira também: Como ganhar dinheiro extra: veja 10 maneiras

Conclusão

Pegar um empréstimo para pagar dívida pode ser um respiro financeiro — ou um desastre anunciado. Tudo depende da taxa de juros, do seu planejamento e da real intenção de sair do ciclo de endividamento. O importante é não agir por impulso e sempre colocar os números na mesa.

Lembre-se: se você não mudar o hábito de consumo ou não reorganizar o orçamento, nenhuma troca de dívida vai resolver o problema. Vai ser só mais um capítulo da mesma história.

E antes de assinar qualquer contrato, dá uma olhada no SuperApp. Você pode ter um empréstimo pré-aprovado te esperando lá — com taxas mais justas, sem complicação e com transparência. E o melhor: sem precisar sair de casa.

Planejamento é tudo. Dívida a gente resolve com estratégia, e não com desespero. Boa sorte — e, se der, fuja das ciladas!

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por Bárbara Pontelli | 10/07/2025 | Empréstimo

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