Empréstimo com e sem garantia: o que é, prós e contras

Tá precisando de uma ajudinha financeira e não sabe se entra com o carro ou só com a cara e a coragem? Neste texto, a gente explica direitinho as diferenças entre pegar grana com ou sem garantia. Bora entender qual opção faz mais sentido pra você!
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Empréstimo com e sem garantia: se você já ouviu esses termos e sentiu que precisava de um dicionário financeiro do seu lado, calma lá! Neste post, a gente vai descomplicar essa história de um jeito leve, direto e, por que não, até divertido. 

Afinal, entender como o dinheiro funciona (principalmente quando é emprestado) é essencial pra evitar dor de cabeça lá na frente — e ninguém quer virar o protagonista de um drama bancário, né?

Então, senta aí, pega um café e vem entender de uma vez por todas o que são esses tais empréstimos com e sem garantia, o que muda entre eles, e qual pode ser o melhor caminho pra você dependendo da sua situação!

Mas afinal, o que é um empréstimo com garantia?

O empréstimo com garantia é quando você pega o dinheiro emprestado e dá algo para o banco como garantia de que vai pagar. É como se ficasse acordado o seguinte: “Olha, tô pegando esse dinheiro, mas se der ruim, você pode ficar com esse bem aqui como forma de pagamento”. Pode ser um carro, uma casa, um imóvel, ou até um consórcio.

Exemplo: Gustavo tinha um carro quitado na garagem e precisava de uma grana pra investir no negócio de doces gourmet da esposa. Ao invés de fazer um empréstimo pessoal com juros altos, ele usou o carro como garantia. 

Resultado? Conseguiu um valor maior, com juros bem mais baixos e um prazo mais longo pra pagar. E o carro? Continuou com ele, só viraria do banco se ele não pagasse mesmo.

Resumindo, o banco se sente mais seguro porque, se você não pagar, ele tem como recuperar parte do valor. E você, por outro lado, consegue melhores condições no empréstimo.

E o empréstimo sem garantia, o que é?

O empréstimo sem garantia é o mais comum, aquele famoso empréstimo pessoal que muita gente faz quando precisa resolver um aperto. Aqui, o banco empresta o dinheiro com base no seu perfil de crédito, seu histórico como pagador e, em alguns casos, sua renda comprovada. Não tem bem envolvido como segurança.

Mas, atenção: como o banco não tem uma “garantia física”, os juros costumam ser bem mais altos. Afinal, o risco de calote é maior pra ele. E isso, claro, pesa no bolso.

Prós de pegar empréstimo com garantia

  • Juros mais baixos: esse é o grande atrativo. Como o banco tem um bem de backup, ele reduz os juros consideravelmente;
  • Valores mais altos: dá pra pegar mais grana, porque a garantia aumenta a confiança da instituição financeira;
  • Prazos mais longos: você pode parcelar em mais vezes e com parcelas menores;
  • Acesso mesmo com score baixo: se você tem um carro ou imóvel quitado, pode conseguir mesmo sem estar com o nome tinindo no SPC/Serasa.

Contras de pegar empréstimo com garantia

  • Risco de perder o bem: se você não pagar, o banco pode tomar o bem colocado como garantia;
  • Processo mais burocrático: precisa de avaliação do bem, documentação extra e, em alguns casos, registro em cartório (especialmente com imóveis);
  • Demora um pouco mais: não é aquele tipo de empréstimo “relâmpago” que cai na conta em segundos. Mas, pra quem se organiza, vale a pena.

Prós de pegar empréstimo sem garantia

  • Liberação rápida: ideal pra quem tá com pressa. Muitas vezes é feito 100% online e o dinheiro cai no mesmo dia;
  • Menos burocracia: sem avaliação de bem, sem cartório, sem complicação;
  • Bom pra emergências: aquela despesa que surgiu do nada e precisa de solução rápida? Esse tipo de empréstimo é prático.

Contras de pegar empréstimo sem garantia

  • Juros mais altos: como o banco assume mais risco, cobra mais por isso;
  • Limite menor: você não consegue pegar valores muito altos, especialmente se tiver score baixo;
  • Prazos curtos: como o valor é menor, o prazo pra pagamento também é, e isso pode pesar nas parcelas.

Em que situação vale a pena fazer um empréstimo com garantia?

Vamos imaginar que você esteja planejando algo grande: abrir uma empresa, reformar a casa, fazer um tratamento médico de alto custo ou até trocar dívidas com juros altíssimos por uma só, com juros baixos. Nessas situações, o empréstimo com garantia pode ser seu melhor amigo.

Aliás, muita gente nem sabe, mas o refinanciamento de veículo ou o home equity (empréstimo com garantia de imóvel) são formas de crédito bem vantajosas pra quem precisa de valores maiores e mais fôlego pra pagar.

O segredo é simples: só entre nesse tipo de empréstimo se você tiver certeza de que vai conseguir pagar. Porque, de novo, perder um bem por falta de pagamento não é nada legal. É aquele famoso “vá com calma, mas vá seguro”.

E quando o sem garantia é a melhor opção?

Imagine que o seu celular quebrou, você depende dele pra trabalhar, e precisa de um novo urgentemente. Mas tá com a grana contada. Um empréstimo sem garantia pode resolver seu problema sem precisar envolver casa, carro ou qualquer outro bem.

Esse tipo de empréstimo também é útil quando o valor é pequeno e o tempo pra pagar é curto. Tipo aquele mês que parece ter 60 dias e o salário evaporou em 15.

Mas vale reforçar: como os juros são mais altos, é bom colocar tudo na ponta do lápis. Às vezes, o que parece uma solução rápida pode virar uma bola de neve.

Existe risco nos dois tipos de empréstimo?

Sim, claro. Todo empréstimo envolve compromisso e planejamento. A diferença é que, no com garantia, o risco é perder um bem material. No sem garantia, o risco é entrar num ciclo de dívidas por causa dos juros altos e das parcelas que pesam no orçamento. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, vale seguir a tríade mágica:

  • Analise sua real necessidade – é uma emergência ou dá pra esperar e juntar dinheiro?
  • Compare as opções – simule em diferentes instituições, veja os juros, prazos e condições;
  • Planeje-se pra pagar – o empréstimo tem que caber no seu orçamento com folga. Nada de fechar as contas no limite.

Vamos ser sinceros: pedir dinheiro emprestado não é errado. Às vezes, é a única alternativa viável. O problema começa quando a decisão é feita no impulso, sem análise ou planejamento. Aí o que era pra ser solução vira problema.

Se você tem um bem quitado e está com um plano estruturado, o empréstimo com garantia pode ser uma baita saída inteligente. Agora, se a situação pede urgência e o valor é mais modesto, o sem garantia pode cumprir o papel — desde que você esteja ciente dos juros.

O importante é tratar o empréstimo como ferramenta, não como bengala. Ele pode te ajudar a alcançar objetivos, sair do sufoco ou até investir. Mas, como qualquer ferramenta, se usada do jeito errado, pode machucar.

Então, bora usar o crédito com sabedoria! Porque, no fim, não tem sensação melhor do que ver a vida financeira em dia, sem surpresas no fim do mês e com o nome limpinho na praça.

Agora, aproveite e leia também: Dívida com cartão de crédito pode penhorar bens? Entenda de vez!

por Bárbara Pontelli | 18/04/2025 | Empréstimo

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