Se você já se viu olhando para a fatura do cartão de crédito, com os olhos arregalados, pensando “meu Deus, como isso chegou nesse valor?”, bem-vindo ao clube. E se nessa mesma hora alguém te perguntasse: “melhor parcelar isso tudo no rotativo do cartão ou pegar um empréstimo pessoal pra quitar?”, você saberia responder? Não?
Então cola aqui que vamos conversar, com um papo bem direto, sem economês, e com exemplos da vida real – daqueles que a gente vive todo mês, quando o saldo da conta dá tchau antes mesmo de dizer oi!
A diferença básica entre cartão e empréstimo pessoal (sem enrolação)
Antes de mais nada, vamos ao ponto: cartão de crédito não é extensão de salário. Ele parece ser, mas não é. E quando você não consegue pagar o total da fatura e entra no chamado “rotativo”, aí começa o problema. Os juros do cartão são alguns dos mais altos do mercado – acredite, podem chegar facilmente a mais de 400% ao ano. Ou seja: você deve R$ 1.000 hoje e, se deixar isso rolando por um ano, pode virar R$ 5.000 ou mais.
Já o empréstimo pessoal, apesar do nome assustar, é bem mais “gente boa”. É um tipo de crédito com juros menores e parcelas fixas. Você sabe quanto vai pagar por mês, já inclui no seu planejamento e evita sustos. Ele não é o herói da sua história, mas pode ser o anti-vilão que te salva de uma cilada maior.
Vamos imaginar o seguinte cenário:
Você gastou um pouco além da conta no cartão: parcelou o celular novo, comprou umas roupas na liquidação, pagou umas refeições no delivery… e agora a fatura chegou em R$ 3.000.
Se você só pagar o mínimo (digamos, R$ 900) e deixar o restante no rotativo, o banco vai começar a te cobrar juros pesados. No mês seguinte, a fatura vira uma bola de neve.
Agora, se você pega um empréstimo pessoal de R$ 3.000 com juros de, por exemplo, 3% ao mês (bem mais baixos que os do cartão), e parcela em 12 vezes, cada parcela fica em torno de R$ 300. E pronto: você quita a fatura do cartão de uma vez e ainda organiza seu pagamento.
Mas peraí, todo empréstimo pessoal é vantajoso?
Calma que não é assim também. Nem todo empréstimo é amigável. Tem uns por aí com taxas de juros disfarçadas de “facilidade” que no fim saem tão caros quanto o cartão. Por isso, antes de aceitar qualquer proposta, pesquise bem.
E aqui entra a dica boa: no SuperApp, dá pra verificar se você tem empréstimo pessoal pré-aprovado com juros mais baixos. E o melhor: tudo no celular, sem ter que ir a banco, enfrentar fila ou ouvir proposta de seguro que você nem quer.
Quando o cartão ainda pode ser uma escolha?
Tá, então quer dizer que cartão de crédito é sempre o vilão? Nem sempre. O cartão tem vantagens quando você usa com sabedoria. Se você paga a fatura em dia, no valor total, aproveita os benefícios como milhas, cashback e parcelamentos sem juros.
Por exemplo, se você comprou uma TV de R$ 2.400 e parcelou em 10 vezes sem juros, e vai pagar tudo certinho, o cartão é ótimo. O problema aparece quando você começa a acumular compras parceladas e não consegue mais pagar a fatura cheia.
Aí o que era conforto vira dívida. E o rotativo entra em cena.
Comparando lado a lado: cartão x empréstimo pessoal
Característica | Cartão de Crédito (rotativo) | Empréstimo Pessoal |
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Juros médios | Até 15% ao mês | 2% a 5% ao mês |
Flexibilidade | Alta (mas perigosa) | Moderada, com controle |
Facilidade de contratação | Imediata, se já tiver cartão | Pode exigir aprovação |
Controle de parcelas | Quase nenhum | Parcelas fixas |
Risco de virar bola de neve | Alto | Baixo, se bem planejado |
Tá, mas quando pegar um empréstimo pessoal?
1. Quando a dívida já está virando uma bola de neve no cartão.
Se você está pagando só o mínimo da fatura há 3 meses e ela só aumenta, é sinal de que está na hora de cortar o mal pela raiz. O empréstimo pessoal pode te ajudar a quitar essa dívida e reorganizar sua vida financeira.
2. Quando precisa de dinheiro para algo específico e sabe que vai demorar pra pagar.
Vai casar, reformar a casa, investir no próprio negócio? Um empréstimo pessoal pode ser mais vantajoso do que usar o cartão e pagar eternamente em cima de juros altos.
3. Quando consegue um empréstimo com juros baixos.
Instituições digitais e fintechs vêm oferecendo taxas muito mais acessíveis do que os bancos tradicionais. E tem plataformas como o SuperApp que te mostram isso de forma bem clara.
Casos da vida real (ou quase)
Caso 1: o drama da Black Friday
A Júlia se empolgou na Black Friday. Comprou notebook, fones, presentes, tudo no cartão. A fatura veio em R$ 4.500. Ela pagou o mínimo: R$ 1.350. Dois meses depois, estava com uma dívida de mais de R$ 5.000.
Ela poderia ter feito diferente: pegado um empréstimo pessoal de R$ 4.500, pago a fatura, e parcelado em 12 vezes de R$ 450 com juros baixos. Hoje, estaria pagando menos e com a cabeça mais tranquila.
Caso 2: o microempreendedor na encruzilhada
O Marcelo é MEI e precisava de R$ 2.000 para comprar material. Usou o cartão. No mês seguinte, teve imprevistos e só conseguiu pagar metade. Acabou parcelando o restante pelo banco com juros altíssimos.
Se tivesse buscado um empréstimo pessoal no SuperApp, talvez encontrasse uma opção de crédito com parcelas mais justas – e ainda conseguiria manter o controle do fluxo de caixa.
Mas e o score de crédito, afeta?
Essa é clássica. Sim, pegar um empréstimo pessoal afeta seu score. Mas sabe o quê também afeta? Não pagar a fatura do cartão. E pior: deixar virar inadimplência. A diferença é que, quando você faz um empréstimo e paga direitinho, isso melhora seu histórico.
Ou seja, não é o empréstimo em si que derruba seu score, é a forma como você lida com ele.
Tem pegadinhas no empréstimo?
Infelizmente, tem sim. Por isso, se liga:
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Cuidado com empréstimos com garantia, como os que usam carro ou casa como garantia. Se você não conseguir pagar, pode perder o bem.
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Leia o CET (Custo Efetivo Total) antes de assinar. Ele mostra quanto você realmente vai pagar ao final.
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Não aceite propostas por WhatsApp ou redes sociais. Muitos golpistas se passam por financeiras para aplicar fraudes.
Sempre que possível, use plataformas confiáveis, como o SuperApp, que conecta você a instituições seguras e mostra de forma transparente os valores e taxas.
Então, qual é “menos ruim”?
Se a pergunta é: “Dívida no cartão ou empréstimo pessoal: o que é menos ruim?”, a resposta quase sempre é: empréstimo pessoal.
Mas com uma condição: só é menos ruim se você usar com planejamento e responsabilidade. Não adianta quitar o cartão com o empréstimo e depois encher o cartão de novo. Aí é trocar seis por meia dúzia e ainda pedir juros em dobro.
A dica de ouro é: use o empréstimo como ferramenta de resgate, não como mais um motivo de encrenca.
Último conselho (sem julgamentos)
Se você está com dívidas, saiba que não está sozinho. Mais da metade da população brasileira está na mesma situação. O importante é encarar o problema de frente, buscar as melhores opções e se organizar.
Em vez de deixar o banco te empurrar pro rotativo ou aceitar qualquer proposta, pesquise, compare e veja se você tem um empréstimo pessoal pré-aprovado no SuperApp. Às vezes, o que falta não é dinheiro, é só informação clara — e aqui, você já deu um passo importante.
Agora respira fundo, analisa seus números, e decide com calma: menos juros, mais controle, mais paz!
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