O golpe da biometria está virando o queridinho dos criminosos, e o pior: muita gente nem imagina que está caindo nessa armadilha. Se antes o papo era só sobre não passar a senha pra ninguém ou desconfiar de links suspeitos, agora o perigo tá literalmente na ponta do dedo — ou no rosto, na íris, na palma da mão… enfim, na sua biometria!
A seguir, vamos te explicar direitinho o que é esse tal golpe da biometria, como ele funciona, mostrar exemplos (porque a gente aprende mesmo é com exemplos, né?), e, claro, te dar várias dicas para não cair nessa cilada. Bora lá?
O que é o golpe da biometria?
Primeiro, respira fundo, porque essa história parece coisa de filme de ficção científica, mas é real! O golpe da biometria acontece quando criminosos conseguem copiar ou roubar seus dados biométricos — como impressões digitais, reconhecimento facial, voz ou até a íris — e usam essas informações pra se passar por você. Aí, eles acessam contas, fazem compras, pegam empréstimos ou até abrem contas em bancos no seu nome.
Parece exagero? Pois saiba que tem gente que já perdeu dinheiro, teve nome sujo e até enfrentou processos judiciais por conta desse tipo de fraude.
Como o golpe da biometria acontece na prática?
Beleza, agora que você já entendeu o conceito, vamos aos bastidores do golpe da biometria. Existem várias maneiras criativas (ou melhor, criminosas!) que os golpistas usam pra capturar sua biometria. Aqui vão algumas delas:
1. Impressão digital copiada
Imagina que você vai numa cafeteria, paga a conta e deixa aquela bela impressão digital no visor do celular, na maquininha ou até na própria mesa. Alguém mal-intencionado vai lá, tira uma foto ou coleta essa marca, imprime num material 3D e pronto: já tem um “dedo” seu pra autenticar sistemas.
Parece viagem? Pois já teve caso na Alemanha, em que pesquisadores recriaram a impressão digital da ministra da Defesa do país usando apenas fotos públicas dela fazendo o clássico “joinha”. E funcionou!
2. Reconhecimento facial enganado
O Face ID é lindo, prático e todo mundo ama. Mas e se alguém pegar uma foto sua, imprimir em alta qualidade ou gerar um deepfake? Pois é, tem sistemas que não são tão sofisticados e podem ser enganados. Não acredita? Em 2019, pesquisadores conseguiram desbloquear celulares usando impressões 3D de rostos. O golpe da biometria facial não é ficção, é realidade.
3. Gravação de voz
Tem banco que autentica o cliente pela voz, né? Aquela famosa frase: “Sua voz é sua senha”. Agora imagina: você faz um podcast, manda áudios no WhatsApp ou posta stories falando com o público. Alguém baixa esses áudios, faz umas edições, junta umas palavrinhas… e pronto, tem uma versão digital da sua voz capaz de driblar sistemas de segurança.
Creepy? Muito!
4. Sensores e dispositivos falsos
Essa aqui é clássica: você vai numa academia, precisa colocar a digital pra liberar a catraca. Mas e se aquele leitor for, na verdade, um coletor de dados pirata? Aí já viu: sua biometria vai direto pro banco de dados do golpista. O mesmo vale pra leitores de rosto e outros equipamentos suspeitos.
Por que o golpe da biometria assusta tanto?
Diferente de uma senha ou código PIN, que você pode mudar, a sua biometria é única e imutável. Se alguém clonar sua digital, não dá pra ir na farmácia e comprar outra, né? Não existe “segunda via” do seu rosto.
Além disso, com o avanço da tecnologia, cada vez mais serviços exigem autenticação biométrica: banco, aplicativos, prédios, aeroportos… Ou seja, se a sua biometria for comprometida, o estrago pode ser grande.
Exemplos reais de golpes da biometria
Pra mostrar que não é só papo de especialista em cibersegurança, bora ver alguns casos reais?
Caso 1: O desbloqueio com uma cabeça de silicone
Em 2019, um grupo de especialistas conseguiu desbloquear celulares Android de última geração usando apenas uma imagem da impressão digital do usuário. O teste foi feito justamente pra provar como alguns sistemas ainda são vulneráveis ao golpe da biometria facial.
Caso 2: Impressão digital recriada
Outro exemplo clássico foi quando, em 2014, hackers da Chaos Computer Club, uma organização famosa na Alemanha, conseguiram recriar impressões digitais de políticos alemães apenas com fotos públicas, e com isso provaram como é possível burlar sistemas de segurança.
Esses exemplos mostram que a criatividade (ou melhor, a maldade) dos golpistas não tem limites.
Como evitar o golpe da biometria?
Beleza, agora que a paranoia já tá a mil, vamos pro lado bom: tem como se proteger, sim! Não é pra sair apagando todas as fotos das redes sociais ou parando de falar com as pessoas. Mas algumas atitudes podem te deixar bem mais seguro.
1. Desconfie de leitores suspeitos
Vai usar um leitor de digital ou reconhecimento facial? Repara se o equipamento parece bem instalado, se tem alguma fita ou parte estranha, ou se alguém fica observando demais o que você faz. Se for um leitor meio improvisado, tipo numa portinha de fundo de academia, desconfia!
2. Use autenticação multifator
Mesmo que você use a biometria, mantenha outras camadas de segurança. Por exemplo: além do Face ID, deixa ativado um PIN ou uma senha. Assim, se alguém conseguir a sua biometria, ainda vai precisar passar por outra barreira.
3. Evite exposição excessiva
Não precisa sumir das redes sociais, mas evite postar fotos em que suas digitais fiquem evidentes, tipo aquele clássico segurando um copo, com os dedos bem na lente da câmera. Também é bom ficar atento a fotos muito próximas do rosto, especialmente se forem públicas.
4. Cuidado com gravações de voz
Se você usa serviços que fazem autenticação por voz, pense duas vezes antes de expor muitos áudios em redes públicas. Isso vale especialmente pra quem tem canal no YouTube, TikTok ou podcast. Dá pra manter a autenticidade sem entregar a matéria-prima pros golpistas!
5. Mantenha o software atualizado
Os sistemas de reconhecimento facial e biométrico estão cada vez mais sofisticados e cheios de proteções contra fraudes. Mas pra isso funcionar, é essencial que você mantenha seu sistema operacional, aplicativos e firmware sempre atualizados. Não ignore aquela notificação chata de atualização!
6. Ative alertas e notificações
Muitos bancos e apps de pagamento permitem configurar alertas sempre que a conta for acessada ou houver tentativa de autenticação. Isso ajuda a identificar rapidamente se alguém tá tentando usar sua biometria sem sua autorização.
O golpe da biometria e a responsabilidade das empresas
Nem só o usuário precisa se cuidar — as empresas que coletam dados biométricos também têm uma baita responsabilidade. Afinal, elas armazenam informações extremamente sensíveis.
No Brasil, por exemplo, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) classifica dados biométricos como sensíveis e exige cuidados redobrados. Ou seja, se uma empresa vazar sua biometria, ela pode (e deve!) ser responsabilizada.
Então, sempre que for fornecer sua biometria, veja se a empresa é confiável, se tem políticas claras de proteção de dados e se segue as normas de segurança.
E se minha biometria for roubada?
Tá, bateu o desespero: e se mesmo com todos esses cuidados, sua biometria for roubada? O que fazer?
Infelizmente, como falamos lá em cima, você não consegue simplesmente trocar de digital ou de rosto. Mas dá pra tomar algumas atitudes importantes:
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Avise a instituição: Se for um banco ou serviço específico, entre em contato imediatamente. Muitas empresas conseguem bloquear tentativas de autenticação suspeitas.
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Monitore seu CPF: Fique atento a movimentações estranhas, como aberturas de contas, empréstimos ou compras em seu nome. Serviços de monitoramento de CPF podem ajudar.
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Registre um boletim de ocorrência: Assim você tem um registro oficial e pode se proteger juridicamente caso alguém tente te responsabilizar por algo.
O futuro da biometria: solução ou problema?
A verdade é que a biometria veio pra ficar. Ela é prática, rápida e, na maioria dos casos, mais segura do que senhas tradicionais. Mas, como todo avanço tecnológico, traz riscos.
Os sistemas vão melhorar, as proteções vão evoluir, mas os golpistas também vão se aperfeiçoar. Então, o segredo é aquele equilíbrio: aproveitar a praticidade da biometria, mas sempre com o pé atrás, com atenção e boas práticas.
Olho vivo no golpe da biometria!
Então, recapitulando: o golpe da biometria é real, tá acontecendo, e pode pegar qualquer um de surpresa. Não precisa entrar em pânico nem voltar pra idade da pedra, mas é fundamental entender como ele funciona e adotar medidas pra se proteger.
Lembre-se: sua biometria é única, preciosa e não dá pra trocar como quem troca de roupa. Cuide dela com carinho e desconfie sempre que algo parecer estranho.
Agora que você já conhece o golpe da biometria e como evitá-lo, compartilha esse texto com os amigos, manda no grupo da família e ajuda todo mundo a não cair nessa! Segurança nunca é demais — e informação, como sempre, é a melhor defesa.
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