Você sabia que seu score de crédito pode estar caindo pelas tabelas e você nem desconfia do motivo? Pois é. A vida financeira não vem com manual de instruções, e muita gente acaba escorregando em erros bobos que vão minando a pontuação — mesmo sendo bons pagadores no geral.
O problema é que, quanto mais o score despenca, mais difícil fica conseguir empréstimos, financiamentos ou até um limite decente no cartão. Bora entender melhor o que está derrubando o seu score, muitas vezes, sem aviso prévio?
Preparamos aqui uma lista com 7 erros clássicos que detonam seu score de crédito, mas que muita gente nem imagina que têm esse poder todo. Spoiler: alguns parecem até inocentes.
1. Pagar as contas em dia, mas esquecer de movimentar o CPF
Sim, isso é possível! Muita gente se orgulha de dizer que está com o nome limpo, sem dívidas, tudo sob controle — mas esquece de um detalhe: o score de crédito também leva em conta o seu histórico de movimentação financeira. Se você não tem contas no seu nome, não usa cartão de crédito, não faz compras parceladas, não financia nada… o sistema entende que você é uma incógnita.
É como tentar pedir um empréstimo sem mostrar o boletim: o banco não sabe se pode confiar ou não.
Exemplo: a pessoa paga tudo à vista e não gosta de cartões. Resultado? O score estagna ali na faixa dos 500, sem sair do lugar, porque falta base pra avaliação.
2. Ter dívidas antigas em aberto (mesmo que pequenas)
Sabe aquele carnê da loja de eletrodomésticos que você esqueceu de quitar? Ou aquele boleto de R$ 35 da operadora de celular que você ignorou porque achou que “uma hora caduca”? Pois é, o score não esquece.
Dívidas negativadas, mesmo que de baixo valor, prejudicam diretamente sua pontuação. E o mais curioso: a dívida pode até prescrever depois de 5 anos, mas o estrago no score já foi feito.
Exemplo: um débito de R$ 48,70 por um chip de celular ativado em 2019 e nunca usado pode ser o vilão do seu score até hoje.
3. Pedir crédito em tudo quanto é canto
Outro erro clássico: sair por aí pedindo limite, cartão, financiamento e empréstimo ao mesmo tempo. Cada vez que você solicita crédito, a empresa consulta seu CPF. E isso, quando feito em excesso, levanta suspeita. O sistema entende que você pode estar desesperado por dinheiro e, adivinha? Seu score desce ladeira abaixo.
O ideal é espaçar os pedidos de crédito. Um de cada vez, e só quando realmente necessário. Nada de sair se cadastrando em cinco bancos digitais ao mesmo tempo pra ver “qual dá limite maior”.
4. Ignorar os serviços de cadastro positivo
Muita gente ainda não conhece ou não ativa o tal Cadastro Positivo — que, diferente do nome esquisito, é super útil. Ele funciona como um boletim escolar financeiro: mostra que você está pagando suas contas em dia, que tem um padrão estável de consumo, e isso pode ajudar seu score a subir.
Se você nunca ativou esse serviço, seu score pode estar sendo calculado só com base em informações negativas ou incompletas. A boa notícia? Dá pra ativar rapidinho pela internet, e é gratuito.
Exemplo: uma pessoa que tem conta de luz, água, internet e cartão no nome, e paga tudo em dia, mas nunca ativou o cadastro positivo — ou seja, está perdendo pontos à toa.
5. Ser sócio de empresa com pendências (mesmo que inativa)
Essa aqui pega MUITA gente de surpresa. Se você é ou foi sócio de uma empresa, mesmo que pequena e inativa, e ela ficou com CNPJ sujo ou pendências com a Receita Federal, isso pode respingar direto no seu CPF — e no seu score.
Já aconteceu de alguém tentar financiar um carro e descobrir que o motivo da recusa era uma empresa aberta com o nome dele anos atrás, com dívida ativa. Nem lembrava mais da sociedade.
Se esse for o seu caso, vale a pena consultar a situação do CNPJ da empresa e até considerar encerrar formalmente, se não estiver mais ativa.
Confira também: Dívida CPF Passa para CNPJ? Descubra a verdade antes de se preocupar
6. Não atualizar seus dados nos órgãos de proteção ao crédito
Pode parecer detalhe, mas manter os dados atualizados no Serasa, Boa Vista e SPC é importante. Isso porque, em caso de negociação de dívida, envio de correspondência ou atualização de Cadastro Positivo, os dados precisam bater.
Se seu endereço, telefone ou e-mail estiverem desatualizados, você pode perder oportunidades de negociação e até ficar por fora de notificações importantes, o que prejudica o relacionamento com o mercado — e, claro, o score de crédito.
7. Comprar veículos usados sem checar o histórico
Agora vem um erro fora da curva, mas que merece atenção: comprar um carro usado sem consultar o histórico pode dar um prejuízo que afeta, sim, seu score. Como? Imagine comprar um carro cheio de dívidas de IPVA, multas acumuladas, alienação pendente ou até envolvido em processo judicial.
Se o carro for transferido pro seu nome, essas pendências passam a ser suas — e não tem chororô. Daí pra cair em dívida ativa e ter o CPF sujo é um pulo.
Evite ciladas e consulte sempre o histórico do veículo antes de fechar negócio. O app SuperApp é uma mão na roda pra isso: com ele, você consegue consultar a placa do carro e descobrir tudo — se tem dívidas, se passou por acidentes, quantos donos teve e até restrições judiciais. Melhor prevenir do que cair numa armadilha que depois vira dor de cabeça (e pontuação despencando).
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Dicas pra turbinar o score (e sair da faixa vermelha)
Agora que você já viu os erros que podem estar afundando sua pontuação, que tal virar o jogo? Aqui vão algumas dicas práticas — e possíveis — pra dar aquela levantada no score:
Use o cartão com moderação (e pague certinho)
Cartão de crédito é tipo faca: útil, mas perigoso. Se usado com inteligência, pode ser seu aliado. Parcelar compras, manter o uso abaixo de 30% do limite e pagar sempre em dia ajudam a construir uma imagem positiva no mercado.
Negocie dívidas ativas
Tem dívida? Não fuja dela. Entre em contato com a empresa, negocie condições, busque feirões de renegociação. Muitas vezes, basta quitar ou parcelar um débito para seu score subir automaticamente em poucos dias.
Ative o Cadastro Positivo
Já falamos disso antes, mas vale reforçar. Esse simples passo pode fazer toda a diferença. Sites como o da Serasa e Boa Vista permitem ativar em poucos minutos.
Mantenha contas no seu nome
Assuma a conta de luz, de internet, de celular — ou alguma delas. Ter contas em seu nome e pagá-las pontualmente ajuda a mostrar que você é uma pessoa confiável financeiramente.
Score baixo não é sentença: é sinal de que algo pode melhorar
Ter o score de crédito baixo não é o fim do mundo. É apenas um indicativo de que algumas atitudes precisam ser revistas. O mais importante é entender que o sistema funciona como uma balança: cada ação sua pesa. Quanto mais acertos, mais pontos. E os erros? É só corrigir o rumo.
Muita gente fica se perguntando por que nunca consegue aquele limite bom no cartão ou por que o financiamento sempre é negado. Às vezes, a resposta está escondida em um desses erros do dia a dia. E agora que você já sabe, é hora de agir.
Ah, e antes de fazer qualquer compra grande — como um carro, por exemplo — usa o SuperApp pra consultar a placa e evitar prejuízo futuro que pode te complicar financeiramente. Nada pior do que cair numa fria e ainda carregar o problema no CPF.
Score não é sorte!
No fim das contas, o score de crédito é como uma reputação digital financeira. Leva tempo pra construir, mas pode ser arruinada em um clique. O segredo? Cuidar com carinho da sua vida financeira, mesmo nos detalhes mais simples.
Fuja dos erros, fique de olho nos alertas, consulte sempre que puder (inclusive placas de veículos, porque sim, isso pode virar um problemão), e trate seu score como se fosse sua nota no boletim: quanto mais alto, melhores as oportunidades.
Seu crédito agradece — e seu futuro financeiro também!
Confira também: Qual o segredo para sair das dívidas? Chega de sufoco!
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