6 dicas de ouro para reduzir juros de financiamento imobiliário

Tá achando que financiar imóvel é sinônimo de pagar o dobro no final? Calma que dá pra escapar dessa cilada! Hoje, você vai descobrir seis truques infalíveis pra deixar as parcelas mais leves e pagar bem menos no fim das contas. Confira!
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Se você está aqui, é porque provavelmente está de olho naquela casinha dos sonhos ou, quem sabe, já até assinou o contrato, mas bateu aquele desespero com as letrinhas miúdas: “prazo de 30 anos” e “juros de financiamento imobiliário em tal porcentagem”. 

A boa notícia é que existem jeitos práticos de reduzir juros de financiamento imobiliário — e não, não precisa ser nenhum gênio das finanças pra isso.

Antes de qualquer coisa, respira fundo. Comprar um imóvel é mesmo um passo gigante, e querer pagar menos por ele é não só justo, como uma atitude inteligente.

Pensando nisso, separamos 6 dicas que podem aliviar — e muito — o peso dessas parcelas mensais. Tudo explicado de forma simples, com exemplos do dia a dia e sem aquela linguagem que parece que saiu de um contrato de 50 páginas. Bora lá?

1. Negocie como se estivesse na feira

Sim, você leu certo. Negociar os juros com o banco pode parecer algo que só gente engravatada faz, mas a verdade é que você tem todo o direito (e até o dever!) de pechinchar.

Imagina a cena: você vai comprar morango na feira e o feirante fala que a bandeja é R$ 10. Você faz aquela cara de “ih, caro!” e ele já solta: “leva duas por R$ 15 então”. Com financiamento é meio parecido — não do mesmo jeitinho, claro, mas dá pra negociar.

Os bancos têm concorrência, meu amigo. Se você mostrar que fez uma simulação melhor em outro banco, pode usar isso como argumento. 

Mas, como fazer isso na prática? É simples, veja só:

  • Faça simulações em mais de um banco;
  • Vá até seu banco com esses números;
  • Mostre que você pesquisou e está informado;
  • Peça uma contraproposta.

2. Entrada gorda, parcelas magras

Essa é clássica, mas ainda vale ouro: quanto maior for a entrada, menor o valor financiado — e isso, claro, impacta diretamente os juros.

Vamos imaginar a Júlia, que queria comprar um apartamento de R$ 300 mil. Se ela desse R$ 30 mil de entrada, financiaria R$ 270 mil. Agora, se ela juntasse mais um pouco e conseguisse dar R$ 60 mil, o financiamento cairia pra R$ 240 mil. Parece pouco? Pois os juros que ela deixaria de pagar ao longo de 20 ou 30 anos seriam gigantescos.

Além disso, uma entrada maior muitas vezes ajuda a conseguir uma taxa de juros menor, porque o banco vê você como um cliente de menor risco.

Dica bônus

Se você vai entrar num financiamento, vale a pena dar uma segurada por uns meses, economizar o máximo possível e aumentar essa entrada. Pode parecer que tá atrasando o sonho, mas é só o início dele sendo mais leve.

3. Use o FGTS como seu aliado

Muita gente esquece, mas o FGTS é uma baita ferramenta na hora de reduzir juros de financiamento imobiliário. Dá pra usar na entrada do imóvel, pra amortizar parcelas e até pra diminuir o saldo devedor.

Para que você entenda melhor, vamos imaginar o Mateus, que trabalha há sete anos registrado e acumulou cerca de R$ 20 mil no FGTS. Ele usou tudo como entrada no financiamento e ainda conseguiu entrar no programa da Caixa com taxa reduzida, porque se enquadrou nas condições do “Minha Casa, Minha Vida”. Resultado? Parcelas bem mais suaves do que ele esperava.

Veja abaixo os requisitos básicos de como usar seu FGTS para financiar um imóvel:

  • Verifique se o imóvel é residencial e urbano;
  • O imóvel precisa estar na cidade onde você mora ou trabalha;
  • Você não pode ter outro financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro da Habitação);
  • Você não pode ser proprietário de outro imóvel na mesma cidade.

Vale a pena conversar com o banco ou com a construtora e ver como aplicar seu FGTS direitinho. É dinheiro seu, e ele pode fazer uma diferença absurda.

4. Escolha o tipo certo de financiamento

Você sabia que existem dois principais tipos de financiamento imobiliário? Pois é: SAC e Price. A escolha entre eles pode influenciar, e muito, nos juros que você vai pagar ao longo dos anos.

  • SAC (Sistema de Amortização Constante): as parcelas começam mais altas e vão diminuindo com o tempo. A vantagem aqui é que você paga mais rápido o valor principal, e isso reduz os juros totais;
  • Price (ou sistema francês): as parcelas são fixas, mas a parte de juros é maior no começo, o que significa que você demora mais pra abater a dívida principal.

5. Refinanciar pode ser uma boa pedida

Às vezes a gente entra num financiamento meio às pressas, aceita a primeira proposta que aparece (quem nunca?) e, depois de uns anos, descobre que dá pra pagar menos. E dá mesmo. É aí que entra o refinanciamento.

Funciona assim: você leva seu financiamento atual pra outro banco que esteja oferecendo juros mais baixos. É como se você trocasse de time no meio do campeonato, mas saísse ganhando.

Por exemplo, uma pessoa tem um financiamento com taxa de 9,5% ao ano. Dois anos depois, percebeu que outros bancos estavam oferecendo 7,2%. Ela foi lá, fez a portabilidade e economizou cerca de R$ 60 mil no total. Simples assim.

Mas, atenção! Fique de olho nos seguintes pontos:

  • Verifique se vale a pena mesmo. Pode ter taxas envolvidas;
  • Faça contas. Às vezes a diferença de juros parece pequena, mas o impacto é grande;
  • O novo banco vai analisar seu perfil, então mantenha a documentação em dia.

6. Mantenha seu nome limpo e score alto

Pode parecer óbvio, mas ter um bom histórico financeiro faz muita diferença na hora de conseguir condições melhores. Os bancos olham o seu score de crédito como se fosse seu boletim escolar — quanto melhor ele for, mais “confiança” o banco vai ter em te emprestar dinheiro com juros menores.

Por exemplo, você tinha um score de 460 quando tentou seu primeiro financiamento. As taxas oferecidas foram altíssimas. Um ano depois, fez um limpa nas dívidas, renegociou boletos antigos e organizou os gastos no cartão. O score subiu pra 720. Ele voltou ao banco e… voilá: financiamento aprovado com uma taxa 1,5% menor!

Dicas de ouro para manter um bom score:

  • Pague as contas em dia;
  • Não use todo o limite do cartão;
  • Atualize seus dados no Serasa;
  • Evite parcelar demais se não for necessário;
  • Parece detalhe, mas faz diferença — e muita.

Conclusão: dá sim pra pagar menos e reduzir juros de financiamento imobiliário!

Reduzir juros de financiamento imobiliário pode parecer missão impossível, mas, com informação e estratégia, dá pra deixar o sonho da casa própria bem mais leve no bolso. 

Negociar, escolher o tipo de financiamento certo, usar o FGTS, manter o nome limpo e até refinanciar são atitudes que qualquer pessoa pode tomar. Não precisa ser economista, só precisa de um pouco de paciência e jogo de cintura.

A casa própria não precisa vir acompanhada de pesadelos financeiros. Com essas 6 dicas de ouro, você tem mais chance de dormir tranquilo no seu novo lar — sem suar frio toda vez que o boleto cair na conta.

E aí, bora colocar essas dicas em prática?

Aproveita e confere também: Dicas para renegociar dívidas e nunca mais ter o famoso ‘nome sujo’.

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